Team Liquid inaugura office de 3000 m² e 13 andares em SP
The Enemy conheceu espaço de habitação, treino e performance em primeira mão
A Team Liquid inaugurou seu novo escritório em São Paulo. Com mais de 3 mil m² de estrutura, a organização ocupa os 13 andares de um prédio no bairro de Santa Cecília, e o The Enemy foi convidado para conhecer o local - que se garante como a maior centro de moradia, operações e treinamento para esports no mundo todo.
O office é impressionante: são três salas fixas de treino, todas ligadas a salas de review, com a possibilidade de se montar mais duas salas adicionais. Há ainda 8 cabines para streamers, estúdio, inúmeras salas de reunião e, claro, estrutura para acomodar os mais de 80 funcionários do time no Brasil.
“Quando a Liquid veio pro Brasil em 2018, a gente começou a operação aqui, e sendo muito sincero, a gente não imaginou que a operação fosse crescer da maneira que cresceu. Eu tô aqui desde o primeiro dia e foi uma coisa bem orgânica que foi acontecendo, a gente sabe que a torcida do Brasil é sempre muito apaixonada, muito próxima de todo mundo, mas a gente não imaginou que a gente fosse crescer tanto em tão pouco tempo”, confessa Rafael Queiroz, General Manager do time no país.
O Facility, como é chamada pela organização, ainda acomoda até 19 pessoas em seus dormitórios. Por enquanto, a ideia é de que os elencos de VALORANT e Rainbow Six Siege da Liquid tenham residência fixa no prédio.
Para dar suporte aos moradores, os cinco andares de dormitório possuem academia, estúdio de pilates, sala de jogos equipada com PlayStation 5 e Xbox Series X, lavanderia e também o Performance Lab, que reunirá estrutura para psicólogos, fisioterapeutas e nutricionistas.
Toda essa estrutura não servirá apenas aos jogadores e funcionários; os torcedores e fãs também poderão conhecer o local, que servirá como sede de watch parties e meet & greets. O piso térreo do prédio, inclusive, possui a primeira e única loja física da Team Liquid.
“O fã brasileiro tem essa questão da aquisição dos itens, mas o principal é ele estar próximo: pegar, sentir, ele é muito sinestésico. Ele tá ali o tempo inteiro, ele quer estar próximo, quer levar alguma coisa que represente, que marque aquela experiência”, explica Queiroz sobre os motivos de escolher o Brasil como sede da primeira loja física.
Ele ainda revela que a loja receberá produtos que podem não ser disponibilizados online, dando um ar de exclusividade para a estrutura.
A Liquid tem ciência de que seu novo office é algo novo para o cenário brasileiro e até mundial. Queiroz chegou a brincar durante o tour que, em suas pesquisas, não encontrou nenhuma organização que superasse os 3 mil m2 em estrutura. O próprio time tem instalações similares na Holanda e nos Estados Unidos, mas elas são cerca de duas vezes menores, ainda assim, a Liquid prefere garantir apenas que o centro é o maior do mundo entre aqueles que contam com moradia, centro de treinamento e de operações.
“A gente tá erguendo a barra, acho que isso foi muito importante. A gente sempre sonhou em ter uma estrutura como essa. Claro que ela foi toda criada pensando em todas as frentes que a empresa pode ter. A Liquid como um todo tem o principal negócio com esport, então a gente é uma empresa de competição, a gente é focado em performance, trazer títulos, e a gente tá sempre focado em aumentar a nossa fanbase e trazer negócios a partir disso” comenta o General Manager, elencando Liquipedia e Liquimedia como outras frentes de negócio da Cavalaria.
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Ainda assim, ele deixa claro que o grande foco da Liquid não está na criação de conteúdo ou em qualquer outro lugar que não seja vencer campeonatos:
“Um prédio desse traz toda a infraestrutura pra que a gente consiga, basicamente, conquistar mais títulos. Trazer estrutura pros atletas, estrutura de ponta de tecnologia, com todos os equipamentos que a gente tem, todo o suporte que a gente tem da Alienware, trazer toda a parte de performance, com toda essa equipe multidisciplinar que a gente tem aqui: psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, pra dar o suporte pros atletas. A gente ter isso no mesmo prédio fica mais fácil de controlar e trazer mais resultado ali na frente”, crava Queiroz.
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