Os games e o esporte eletrônico se tornaram atrações fixas do Rock in Rio. É o que garantiu Paula Magrath, em conversa exclusiva com o The Enemy. A Gerente de Novos Negócios do evento e também responsável pela Gameplay Arena, afirmou que os fãs podem esperar ainda mais desta área nas próximas edições do festival.

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O nicho de jogos eletrônicos deu as caras pela primeira vez no Rock in Rio em 2017, na época com a Game XP. A partir de 2019, o RiR incorporou a área de vez à Cidade do Rock e desde então não tirou mais. Isso quer dizer que o evento já adquiriu uma experiência considerável no ramo, mas ainda assim a operação não deixou de ser um desafio.

"Não é fácil porque a gente não está em um evento propriamente de games. É um festival que tem os games dentro dele, então isso implica em uma variedade gigantesca de público com os mais variados perfis", disse Paula.

Fora este obstáculo, a Gameplay Arena também precisou equilibrar bem os mundos de games e esportes eletrônicos que, apesar de conversarem bastante entre si, há uma considerável diferença que os separam. Por isso, de um lado os visitantes encontraram os principais lançamentos de Playstation 5, pinball e mais para jogar à vontade e, do outro, um palco com finais de campeonato como o CBCS Masters e o e-Brasileirão Pro de eFootball.

 

 

Fora algumas novidades como a streaming zone, que trouxe streamers e até podcasts para criarem conteúdo ao vivo de lá, e também as parcerias com os palcos de músicas que resultaram em shows de Alok, Liu e mais, na própria Gameplay Arena.

Segundo Paula, pela operação acontecer desde 2017, o Rock in Rio já tem todas as provas possíveis de que os games e os esports são de grande interesse do público e dá muito certo por lá. Mas, ainda assim, algumas surpresas aparecem…

"O primeiro dia foi o dia de Metal e tinha gente com camisa do Iron Maiden para tudo que é lado. E esse público também teve uma grande adesão até mesmo no Just Dance. Muitos se candidatavam para subir ao palco, dançar as músicas de Rock clássico do jogo, foi super legal!", contou Paula entusiasmada ao se lembrar do dia de abertura do Rock in Rio 2022.

Como a própria gerente classificou, o Rock in Rio é um "canhão de comunicação". Sempre que um contato com organizadoras de torneios é feito para trazê-las ao festival, o Rock in Rio é muito bem recebido. Por isso, está longe de ser impossível trazer competições cada vez maiores nas próximas edições.

Até mesmo, algumas com vagas internacionais: "Eu super enxergo essa possibilidade [de torneios com vagas para fora do país]. É algo que não está em curso no momento, mas está sim no campo das ideias e, inclusive, com muita vontade que seja concretizado em um futuro próximo", admitiu Paula.

O possível movimento é feito também, pensando nos fãs.

"Existe uma expectativa do público em torno do Rock in Rio. Como ele vive grandes experiências em toda a Cidade do Rock, a Gameplay Arena não pode proporcionar nada menor do que isso", cravou Paula

"Para 2024, nós queremos dar um salto ainda maior, trazendo campeonatos de grande representatividade aqui para dentro. Dá pra dizer que esse é um caminho sem volta no Rock in Rio", completou.

A edição 2022 do Rock in Rio está chegando ao fim. O último dia será hoje, 11 de setembro, com uma line-up focada nas profissionais femininas - tanto nos palcos de música, quanto na Gameplay Arena. Na própria arena, os visitantes ainda podem aproveitar um showmatch de VALORANT feminino, painel sobre a representatividade feminina nos jogos e esports, apresentação DJ Bruna Strait e mais.

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