
Foto: Reprodução/Garena
Opinião: Série B da LBFF tem formato desanimador e pouco atrativo
Garena e demais responsáveis precisam repensar o formato da Série B antes que seja tarde
O formato da Série B da Liga Brasileira de Free Fire precisa mudar. O cenário discutiu na última semana o quanto vale a pena disputar a segunda divisão do maior campeonato de esports do Brasil, mas o resultado da discussão não foi dos melhores.
Isso é extremamente compreensível quando o assunto é um campeonato onde as equipes têm apenas seis quedas, duas por semana. Isso tudo para avançar até as eliminatórias e torcer para que o esforço não tenha sido em vão, disputando, quem sabe no futuro, uma vaga direta na Série A ou uma chance na Série de Acesso.
Investir na Série B é um tiro no escuro. Imagina só, você comprar uma vaga, montar um elenco, toda uma estrutura, e ser eliminado na primeira fase porque só teve a chance de disputar seis quedas - que nem ao menos acontecem em um único dia?
Isso, sem levar em consideração que ainda há chances da equipe ser rebaixada direto para a Série C, caso termine a primeira fase nas últimas colocações. Tropa, RED Canids e até mesmo a recém-chegada Baze - fundada pelos influenciadores Weedzão e Gb12 - sabem o sentimento.
Garena, LnK e demais responsáveis pela organização da Série B, precisam se preocupar mais com o produto valioso que têm nas mãos e explorá-lo da melhor maneira possível.

Free Fire é muito ovacionado pela base, e a maioria dos grandes nomes que têm ganhado espaço no cenário, estão saindo de campeonatos amadores e divisões menores, como a Série B. Me deixa receoso que o formato atual afaste as oportunidades ou torne-se um problema para o surgimento de novos prodígios.
Fecho o opinativo pontuando que a Série B é um celeiro de grandes talentos, muito além daqueles que saltam em Bermuda, Purgatório ou Kalahari. Maah Lopez, que está no time de comentaristas da Série A, é cria da Série B, onde se destacou como repórter.
O público tem cada vez mais dado atenção ao campeonato, tanto pela presença de grandes organizações quanto pela chegada de novas equipes e talentos que rapidamente ganham o carinho do público.