A LOUD, uma das principais organizações de esports do Brasil, completa nesta segunda-feira de Carnaval, dia 28 de fevereiro, três anos de existência. Com alguns dos maiores números de engajamento do mundo dos esports, a organização foca adicionar mais títulos em sua estante - e o melhor, das mais diferentes modalidades possíveis.

Fundada em 2019 por Bruno “Playhard”, Jean Ortega e Matthew Ho, a LOUD cresceu cavalgando na onda do Free Fire, que explodiu no Brasil no mesmo ano, mas mais do que isso. O sucesso competitivo no game, aliado à criação de conteúdos em lives, redes sociais e YouTube foram os pilares para a organização chegar ao patamar de gigante que tem hoje.

LOUD Free Fire
Imagem: LOUD

Confira os números da organização nas redes sociais:

Estes números, que alcançaram marcas como a primeira organização de esports do mundo a bater um bilhão de visualizações no YouTube, atraem cada vez mais fãs e marcas para a LOUD. Não à toa, patrocínios como Itaú, Burger King, Submarino, Discord, Twitch TV e Piet se uniram à equipe em suas iniciativas na criação de conteúdo e competições.

Inclusive, a organização saiu cada vez mais da caixa, trazendo para casa um núcleo específico para a criação de músicas originais (Loud BEATS) e atletas olímpicos do skate nacional, impulsionando as áreas de atuação para além da criação de conteúdo comum.

No entanto, o que era para ser a força da organização também virou uma provocação recorrente de adversários: a criação de conteúdo. Tanto no Free Fire mobile quanto no emulador, a organização conquistou títulos e resultados expressivos, como o vice-Campeonato Mundial em 2021, a NFA Season 4 e a Copa América 2020.

A queda de rendimento virou provocação quando os adversários passaram a falar que os jogadores da equipe estavam mais preocupados em gravar conteúdo do que competir, e a resposta da LOUD foi clara: entrada no sistema de franquias do League of Legends, contratação de estrelas como Robo e tinowns, entrada no VALORANT com um elenco recheado de destaques e a manutenção de grandes figuras do Free Fire e Fortnite nacional.

LOUD VALORANT
Imagem: LOUD

Todos os reforços compartilhavam da dúvida de foco competitivo ou conteúdo ao ver a LOUD de fora, no entanto, reiteraram que durante todas as conversas com a organização, os diretores deixaram claro que o foco é trazer títulos em diferentes modalidades para a estante da LOUD. “Eles até estão pagando o bônus de streaming que os jogadores profissionais têm mesmo deixando claro que ninguém será obrigado a fazê-las”, comentou Robo em sua entrada na equipe, no início do ano.

A LOUD já é uma realidade há tempos no Brasil, resta saber se os títulos virão como pedido ao apagar das velinhas de três anos de organização.