FURIA chega ao IEM Dallas 2023 com a esperança de redenção após um semestre muito abaixo do esperado. A melhor equipe de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) do Brasil teve resultados inconstantes ao longo do ano, e a eliminação sem vitórias do BLAST Paris Major foi um ponto de exclamação para os problemas do time. Em conversa com o The Enemy, yuurih admite a má-fase, mas é otimista para o futuro no curto prazo.

“A gente sempre teve momentos ruins na FURIA, ao longo da nossa carreira, e a gente sabe lidar com esses resultados ruins. É bem dolorido na hora, ainda mais um 0-3, não só pra nós, mas pro torcedor também. Mais do que isso, a gente sabe o que a gente errou, o que a gente fez de errado, e o que a gente tem que fazer de agora em diante”, explica o jogador.

Mentalmente, o jogador disse que tanto ele quanto seus colegas já estão preparados para o campeonato em Dallas, e ainda projetou um segundo semestre com campeonatos de Counter-Strike 2.

A gente sabe o que a gente tá fazendo. A gente deu uma resetada boa pra jogar Dallas, viu algumas coisas. Também tá chegando o último campeonato do semestre, então a gente tá bem focado pra ver como vão ser os campeonatos do CS2 [...] A gente já tá melhor, de cabeça, mas a gente sabe a fase que a gente tá, e também entendemos o lado torcedor”, complementou.

Questionado sobre a inconstância da equipe, que garantiu status Legends no Major com alguma facilidade, mas não conseguiu perfomances desse nível ao longo da temporada, yuurih coloca a “culpa" nas mudanças feitas pelo time, e admite um saldo negativo neste ano:

A gente veio tendo mais momentos ruins, perdendo pra times que não devíamos perder. Mas a gente teve muitas mudanças, e quando você vem mudando muita coisa, num primeiro momento parece que dá certo; logo em seguida começa a dar errado. Então a gente tem que encontrar um jeito de manter essas mudanças que a gente fez, e acho que depende muito do tempo. Com o tempo a gente vai melhorando”, analisa.

Por fim, yuurih garantiu que a expectativa da FURIA para Dallas é, obviamente, o título, e fez uma pequena análise sobre a OG, que será adversária na estreia:

A expectativa é boa. A gente já jogou contra esses caras e sabe como eles jogam, e a gente gosta. Acho que temos que focar mais no nosso, não ver o time deles em si. Sim, temos que estudar os caras, a gente sempre estuda, mas acho que é mais focar no nosso jogo, jogar mais solto e sem pressão”, finalizou.

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O IEM Dallas começa em 29 de maio e vai até o dia 4 de junho. A FURIA é a única representante brasileira entre 16 times, e busca o título em um dos últimos campeonatos de grande relevância neste semestre.



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