A Red Bull acaba de lançar um documentário sobre as jogadoras de CS:GO da FURIA chamado Gaming Queens. O projeto, que acompanha as Panteras durante a batalha do mundial 2022, quebra barreiras ao trazer visibilidade para o cenário inclusivo de esports e inspirar gerações de meninas.
O filme, que conta com GaBi, Izaa, kaah, Mari e Olga, foi apresentado em uma pré-estreia na terça-feira (16) para a imprensa e o The Enemy acompanhou a exibição e a mesa redonda com as jogadoras e a diretora do filme.
O documentário
Gaming Queens já está disponível gratuitamente na Red Bull TV. Ao todo, são 36 minutos com jornada do time em busca do título mundial do ESL Impact de 2022. Há momentos de tensão in-game para o público relembrar as batalhas vividas pelas Panteras, mas também cenas dos bastidores.
O projeto, dirigido e produzido por Beatriz Scavazzini e Ligia Osorio, acompanha desde a saída do time de São Paulo até a Suécia. Acompanhamos quase 12 horas de intesos treinos diários em um bootcamp na Red Bull Gaming Sphere em Estocolmo.
"Aprendemos muito sobre o cenário europeu. Acho que o nosso jogo e mindset estão diferentes. Estou muito feliz de estar aqui novamente, nos colocando à prova”, afirmou Karina ‘kaah’ Takahashi em um trecho do documentário.
Infelizmente não deu Brasil. As Panteras terminaram em segundo lugar na ESL Impact, perdendo para a Nigma Galaxy por 2 a 1. Ainda sim, a FURIA feminina estabeleceu sua dinastia em 2022, algo que abordamos anteriormente.
Abrindo espaço para as minas
Esta é a primeira vez que uma equipe inclusiva ganha a atenção dos holofotes para revelar seus sonhos, desejos, alegrias e frustrações. Na conversa pós-exibição do filme, as meninas se mostraram extremamente felizes por toda a trajetória que as levou à confirmação de que são a segunda melhor equipe do mundo.
Olga, agora ex-FURIA, também revelou como é importante o público se mostrar presente e apoiar as jogadoras – não só da FURIA, mas de todo o cenário feminino.
“Tem gente que às vezes nem está acompanhando, não assiste um round sequer, e dá hate. Então, acho que muitas vezes falta o efeito oposto, sabe? Não só estar assistindo e dando visualização. Não! É comentar, divulgar também”, disse a jogadora durante a mesa redonda.
“Isso é coisa que qualquer um pode fazer. Às vezes ir na DM de uma jogadora que jogou bem, de uma jogadora que jogou mal e levantar ela, sabe? Apoiar as microrrelações”, finalizou.
Olga também destacou a necessidade e a importância de criadores de conteúdo abrirem espaço em suas transmissões para divulgar ainda mais o cenário feminino.
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Um exemplo destacado positivamente pela GaBi foi o Gaules, que trouxe 100 mil espectadores para acompanharem uma das partidas do time no mundial.
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- Lançamento
21.08.2012
- Publicadora
Valve
- Desenvolvedora
Valve
- Gênero
None