A final do VALORANT Game Changers Brasil Series 2 entre Team Liquid e LOUD teve repercussões lamentáveis para ambos lados. Se por um lado joojina, da Cavalaria, foi ameaçada de morte, por outro m4nd, pessoa não-binária, e jelly, mulher trans, ambas da LOUD, também foram atacadas nas redes sociais.
No Instagram, uma série de comentários exaltava que a Liquid, por ter um elenco composto apenas de mulheres cis, estava apta a representar o Brasil no Game Changers Championship 2023, o mundial da modalidade. Os comentários, claro, foram ataques diretos à identidade das(os) jogadoras(os) da LOUD.
No Brasil, quem ofender ou discriminar gays, lésbicas, bissexuais ou transgêneros está sujeito a punição de um a três anos de prisão, prevista na Lei nº 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Assim como o crime de racismo, a LGBTfobia é crime inafiançável e imprescritível.
Vale lembrar que o circuito Game Changers, por definição, é chamado de cenário inclusivo pela Riot Games. Ele acomoda todas as mulheres, cis ou trans, e também pessoas não-binárias, como m4nd.
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Vice-campeã, a LOUD perdeu a chance de participar no Game Changers Championship deste ano. A Team Liquid, por sua vez, confirmou o favoritismo e será a representante do Brasil no mundial inclusivo de VALORANT, marcado para acontecer na Arena CBLOL em São Paulo, entre os meses de novembro e dezembro.
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