(Foto: Christopher Tan Eng Keong/Garena)
FF: Campeões do FFWS, D_Long e TheCruz rebatem críticas e elogiam LOUD
Jogadores da Phoenix Force falaram sobre “sorte” na conquista do Mundial de Free Fire e comentaram sobre o nível do Brasil na competição
Com muita confiança no título, o Brasil foi surpreendido e deixado para trás no primeiro Mundial de Free Fire disputado em 2021. Superando Fluxo e LOUD, a Phoenix Force, da Tailândia, venceu o Free Fire World Series e tomou o posto de melhor equipe do mundo no último dia 30 de maio, em Singapura, país sede do torneio.
Após o tropeço dos brasileiros, muito se discutiu sobre a “sorte” que teve o time tailândes, autor de BOOYAH! em quatro das seis quedas disputadas. Em exclusiva ao The Enemy, Wattipong "D_Long", tricampeão regional e agora campeão mundial, rebateu os discursos de demérito destinados ao título da Phoenix Force.
“A gente teve sorte, mas só um pouquinho. Não foi por isso que vencemos, foi porque nos preparamos muito, praticamos dia e noite, jogando todos os dias nos servidores tailandeses e também em Singapura”, comentou o jogador.
D_Long esteve no primeiro Free Fire World Series, aquele de 2019, disputado no Rio de Janeiro. Na época, ele vestia a camisa da Illuminate Slow Twok, que terminou a competição em 3º lugar. Ele acredita que, na ocasião, a Tailândia não estava pronta para ser campeã.
“O resultado no Mundial de 2019 nos ajudou a evoluir. Naquela época as nossas estratégias e estilo de jogo não eram bons o suficiente, então tivemos que melhorar”, avaliou.
TheCruz opina sobre o Brasil e D_Long elogia LOUD
Além de D_Long, o The Enemy também conversou com o menino prodígio Piyapon "TheCruz", MVP do Free Fire World Series 2021 com 23 abates. Foi o primeiro campeonato internacional da carreira do jogador, que rasgou elogios aos brasileiros.
“Os times brasileiros mandaram muito bem, eles têm um estilo de jogo único e eu gosto muito disso, é uma das regiões mais assustadoras de enfrentar”, disse TheCruz, que admitiu ter ficado surpreso e nada desapontado com o nível da competição.
“O nível das equipes me surpreendeu, foi muito melhor do que eu imaginava. Meu time é o melhor, é claro, mas não teve nenhuma equipe que me deixou desapontado, todo mundo jogou muito bem e todos são incríveis por terem chegado até o Mundial, afinal é o maior campeonato de todos”.
Apesar do Fluxo ter ido à Singapura como o principal representante brasileiro por ter sido campeão da LBFF 4, quem surpreendeu os tailandeses foi a LOUD. O time formado por Cauan, Brabox, Will, Kroonos, Noda e o técnico Frois se garantiu no evento principal após uma boa campanha no Play-In, onde ficou em segundo lugar, atrás somente da First Raiders Bravo, da Indonésia. Nas Finais, mesmo demorando para encaixar seu jogo, a LOUD conseguiu o vice-campeonato.
“A LOUD foi uma equipe que nos deixou com medo, o plano de jogo deles é muito bom e eles executam as táticas bem. Todos os jogadores são muito habilidosos”, pontuou D_Long.
Sem preconceito com os emuladores
Ao final da entrevista, TheCruz ficou sabendo das brincadeiras que a comunidade brasileira fez com o seu nick, o comparando ao DaCruz, jogador da Noise, time de Free Fire emulador da LOUD. Nada preconceituoso com o cenário emulador, o MVP se divertiu com a piada, e até se permitiu assistir um vídeo de jogadas do brasileiro, que acabou elogiado no final da entrevista: “Ele joga muito bem, me parece um jogador a se observar, muito bom mesmo”.