A Valve anunciou o fim de campeonatos de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) que fazem parcerias com times. Organizadoras que assinam contratos com equipes, garantindo a participação deles em seus torneios, terão de mudar seu sistema de acordo com as determinações da empresa.

O ecossistema se tornou, gradualmente, menos aberto, com acesso aos altos níveis de competição sendo cada vez mais regulado por relações de negócios”, lê o comunicado da empresa.

Como medidas, preventivas, a Valve anunciou o fim de quaisquer relações de conflito de interesse entre organizadoras e times, além de determinar que convites para campeonatos passarão a adotar seu próprio sistema de ranqueamento. Por fim, qualquer premiação ou quantia monetária dada a times participantes em um campeonato terão de ser divulgadas publicamente.

As medidas serão válidas a partir de 2025, devido ao longo prazo dos acordos entre times e organizadoras de campeonatos. A própria desenvolvedora admite que haverá dificuldades no processo de transição, mas é otimista com os resultados futuros.

Como consequência, o CS:GO não deve chegar a ser afetado pela decisão. Afinal de contas, em 2025 é provável que o Counter-Strike 2 já tenha assumido como o jogo padrão para os maiores eventos da modalidade.

Atualmente, organizadoras como ESL e BLAST possuem acordos com algumas equipes que garantem sua presença em grandes campeonatos. O IEM Dallas 2023, por exemplo, teve Complexity, ENCE, FURIA, G2, Heroic e Team Liquid convidados automaticamente por serem parceiros da ESL.

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No caso da FURIA, a parceria é até recente: em outubro de 2021, o time assinou o Acordo de Louvre, garantindo vaga fixa na ESL Pro League até 2025. O acordo foi feito juntamente a Heroic e BIG; somados, os três times desembolsaram um total de US$ 20 milhões pela parceria (R$ 96 milhões na cotação atual).


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