Jaime Pádua voltou a cobrar a Valve publicamente, sobre a situação de Guerri. O CEO da FURIA lamentou não só a punição, a qual considera injusta, como também o tratamento que o treinador vem recebendo da publisher do Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO).

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O líder dos panteras afirmou que Guerri não pode nem mesmo adentrar ao backstage do campeonato, para conversar com seus jogadores. No último domingo (6), o The Enemy flagrou o coach tendo que conversar com o elenco na entrada do evento, já que não pode ir aos bastidores.

"Agora o CS:GO tem a oportunidade de mudar a injustiça que fizeram com o Guerri, olhando atentamente para todos os fatos que provam sua inocência", disse Jaime em um tuíte. "A situação é tão bizarra que ele nem consegue entrar nos bastidores do evento para conversar com os jogadores. Ninguém merece ser tratado assim", completou.

Em outro momento, Jaime também falou sobre o tempo de dedicação que Guerri empregou no CS:GO, sem receber de volta, da empresa, o mesmo tratamento e cuidado.

"O Guerri se dedicou e colocou seu coração no jogo por mais de 15 anos. Ele deu muito mais amor do que está recebendo da publisher [Valve]. Espero que agora eles possam responder de uma maneira diferente. #freeguerri."

Guerri foi banido de cinco Majors pela Valve, em janeiro de 2021. A penalidade veio após as denúncias feitas pela ESIC, no caso do bug do coach.

A inconsistência apontada pela FURIA em toda esta polêmica é que: a própria ESIC revisou a punição de Guerri, aceitou a defesa apresentada e o afastou das competições por apenas quatro meses. A Valve, por outro lado, acatou as denúncias e punições na primeira leva, mas ignorou a revisão do caso.

No mês passado, André Akkari, um dos donos da FURIA e que subsitui Guerri no palco atrás dos jogadores, revelou que tinha um advogado trabalhando no caso e tentando a defesa de Guerri para com a Valve. No entanto, para o Major do Rio, ele não teve sucesso.

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