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CS:GO: Na'Vi lucrou valor de sete dígitos com venda de sticker de 2020
A informação foi dada pelo CEO da organização, que não especificou o valor, mas deixou claro que trata-se de US$ 1 milhão ou mais
A Natus Vincere lucrou um valor de "sete dígitos" com a venda dos stickers de Counter-Strike: Global Offensive relacionados a 2020 (CRM 2020). A informação foi dada pelo CEO da organização, Yevhen Zolotarov, durante um vídeo de retrospectiva lançado no canal oficial da Na'Vi de CS:GO.
Segundo Zolotarov, o alto valor foi atingido por conta da decisão da Valve de deixar os adesivos à venda por três meses consecutivos. Por padrão, é comum que estes cosméticos fiquem na loja por apenas um mês. Depois disso, são feitas apenas transações entre usuários da Steam - dentro e fora da plataforma.
"Como não teve Major por dois anos, a Valve lançou os adesivos do Rio que ficaram à venda por cerca de três meses, ao invés de um como sempre, o que é uma quantidade significativa", relembrou o CEO da Na'Vi. "Claro, os clubes compartilham a maior parte com seus jogadores, mas ainda assim são sete dígitos, o que é uma grande receita para ambos", completou.
A fala do CEO da Na'Vi não deixou claro qual foi exatamente o valor arrecadado, mas o portal internacional Dexerto confirmou que o empresário se referiu a quantia de "sete dígitos" em Dólares. Isso quer dizer que a organização lucrou pelo menos US$ 1 milhão - aproximadamente R$ 5,58 milhões. No entanto, é possível que seja consideravelmente mais do que isso.
A provável intenção da Valve foi justamente gerar um lucro maior em cima dos stickers, já que naquele ano não foi possível ter outros tipos de receitas comuns, oriundas dos eventos. Assim como a maioria dos segmentos no mundo, a pandemia de Covid-19 cancelou Majors de CS:GO e outros eventos do jogo, impedindo lucros com venda de ingressos, produtos no local, entre outros.

Já é de conhecimento do público que os stickers do CS:GO geram boas receitas aos jogadores e também às organizações. No entanto, esses valores são pouquíssimos comentados abertamente e, quando são, ainda assim são referidos como "dígitos" e não números exatos.