A Valve não irá rever o banimento de Guerri e Apoka para o IEM Rio Major 2022 de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO). É o que confirmou Akkari, Co-CEO da FURIA, nesta sexta-feira (14), pelo Twitter.

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A série de tuítes de Akkari começou com a frase "A injustiça venceu". Segundo ele, as convesas com a Valve foram conduzidas até mesmo com a presença de advogados e ainda assim a empresa se mostrou irredutível nas punições aplicadas.

Também foi apontado uma inconsistência das ações da empresa, segundo o próprio Akkari. Isso porque a Valve acatou as provas, as denúncias e até as punições previstas pela ESIC, mas "ignorou" a revisão que foi feita pela entidade, a qual levou em consideração as fortes defesas da dupla de brasileiros.

Veja o que foi dito:

Tanto Guerri quanto Apoka, foram banidos por conta da famosa polêmica do "bug do coach". De forma resumida, o bug no CS:GO permitia que os treinadores controlassem suas câmeras liveremente pelo mapa, durante partidas oficiais. Com isso, eles tinham informações privilegiadas sobre onde estavam os inimigos.

Diversos treinadores caíram, mesmo que sem querer, nesses bugs. Após uma vasta investigação, todos que não comunicaram imediatamente o acontecido aos juízes da partida, foram punidos pela ESIC e, na sequência, pela Valve.

Após as punições aplicadas, muitos se defenderem e enviaram suas versões à ESIC. Guerri e Apoka, apesar de terem caído no bug e não terem comunicado imediatamente aos administradores da partida, se defenderam mostrando que não tentaram trapaçear e nem tirar qualquer vantagem daquilo.

Por conta disso, a ESIC reabriu alguns casos e até mesmo diminuiu penas. Guerri foi banido das competições por quatro meses, enquato Apoka ficou de molho por 5.4. No entanto, no entendimento da Valve, as punições de Guerri ficaram em cinco Majors, enquanto o de Apoka foi ainda pior, com um banimento permanente.

Para a ESIC, guerri e Apoka já não devem mais nada e podem treinar normalmente. Porém, quando se trata de qualquer coisa relacionada à Valve, ou seja, Major e RMR, ambos terão que cumprir essas penas mais extensas ou até permanentes.

Guerri se pronunciou sobre o ocorrido no seu Twitter e lamentou: "Injusto, pois quem fez a investigação entendeu que meu erro foi de não desconectar da partida e não abusar do bug."

Já Apoka comentou em live, juntamente com Gaules e disse que já tinha perdido as esperanças antes dessa negativa da Valve. O ex-treinador do MIBR e agora influenciador da Tribo também lamentou o fato de não ter tido a chance de se defender perante a dona do CS:GO.

Na prática, quem estará atrás da FURIA durante os jogos do Major do Rio será Akkari, convidado por Guerri, pela sua experiência em grandes torneios. No caso de Apoka, apesar de não treinar nenhum time, ele gostaria muito de participar das transmissões ao lado de Gaules, mas até nisso, por conta do banimento, ele é impedido.

O IEM Rio Major 2022 acontece entre 31 de outubro e 13 de novembro. Por lá, 24 equipes - entre elas 00Nation, FURIA e Imperial - lutam pelo título mais cobiçado do CS:GO e também pela maior parte da premiação total de US$ 1,25 milhão - cerca de R$ 6,52 milhões.


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