Liderança, por Titan

O capitão da RED Canids surgiu no cenário como prodígio e foi forjado no fogo desde os 16 anos de idade; Quase kickado da equipe, precisou juntar toda sua força e experiência para liderar novatos ao Mundial de League of Legends

Alexandre "Titan" Lima Jogador Profissional
Foto: Georgia Leopoldi
Foto: Georgia Leopoldi

Vou contar rapidamente para vocês a história de um garoto de 16 anos que era bom em League of Legends. Jogava alguns campeonatos em Manaus para um público de 50 a 100 pessoas, nada muito grande.

Uma manhã, recebeu uma ligação com uma oportunidade de ouro. Pouco tempo depois, entrava pela primeira vez em um avião rumo a São Paulo.

Sentado no canto de uma sala nos estúdios do CBLOL, viu com brilho nos olhos enquanto brTT, Ayel, micaO e outros jogadores andavam rumo às cadeiras para jogar um RED Canids vs INTZ.

No dia seguinte, esse garoto pisou pela primeira vez no palco em que encontraria a paixão da sua vida, a competição.

No primeiro jogo, contra a Remo Brave e jogando em uma posição diferente da sua, terminou a partida com um KDA de 1/7/1 jogando de Cassiopeia. Não estava nervoso, estava deslumbrado. Sentia a sensação de pertencimento, de que era aquilo que realmente queria fazer da vida. Que aquele podia ser o começo de algo grande.

Na partida seguinte, de Syndra, terminou o jogo 9/5/5 e ajudou sua equipe a vencer.

Nada vai tirar da minha cabeça a primeira vez que venci a minha primeira partida oficial do CBLOL. Ainda que pouco depois a KaBuM fosse rebaixada, tive a sensação de dever cumprido.

Da cadeira de plástico, televisão ligada, ventilador tentando abafar o calor insuportável de Manaus e lidando com os pedidos insistentes da minha mãe em fazer as compras de casa no meio de uma partida, caí de paraquedas na reta final de uma Primeira Etapa de 2017 em que a equipe já estava praticamente condenada ao rebaixamento, ainda mais jogando fora da minha posição de ofício, Meio ao invés de Atirador.

Aquele gostinho de CBLOL, quatro partidas antes de cairmos para o Circuito Desafiante, foi cruel, mas viciante. Era o meu sonho, eu pagaria qualquer coisa para continuar vivenciando tudo aquilo. Fiquei muito triste, mas sentia que aquilo, afinal, era outra oportunidade. Um passo para trás para dar dois para a frente.

Foto: Bruno Alvares | Riot Games Brasil
Foto: Bruno Alvares | Riot Games Brasil

Jogar o Circuitão online era muito duro. Sempre gostei de sentir a vibração única do palco, dos adversários, da torcida gritando quando você faz uma jogada boa. A mudança para Atirador foi feita, e logo provei o motivo ao lado dos meus companheiros. Desfilamos na fase de pontos do Desafiante, tivemos uma parada dura contra a Operation Kino nas semis e amassamos a Iron Hawks na final para voltar para o CBLOL. Aliás, venci o título de MVP do campeonato.

A essa altura, a torcida, casters, imprensa e jogadores já começavam a falar sobre mim. Foi difícil aceitar que eu tinha toda essa atenção, principalmente quando começamos a vencer partidas na Primeira Etapa de 2018, já com o elenco formado por Zantins, Ranger, Dynquedo, eu e Riyev. Eu era muito novo, nunca tinha vivenciado isso antes, a minha realidade era muito diferente.

A realidade para mim sempre foi não ter um quarto, não ter privacidade, jogar naquela mesma cadeira de plástico e com milhares de interrupções enquanto eu jogava. Origem humilde mesmo. A casa de rico e a atenção… era difícil aceitar ter tudo isso, ver as pessoas falando bem de mim, me usando como exemplo e inspiração, falando que era um prodígio.

Depois de um tempo você vai se acostumando, claro, mas por vezes ainda debatia comigo mesmo se eu estava tendo tudo aquilo por merecimento. Nunca esqueci a minha essência, sempre fui aquele garoto que pisou deslumbrado pela primeira vez no CBLOL, mesmo levantando a taça duas vezes em 2018, representando o Brasil no MSI e no Mundial daquele ano com um jogo moleque, ousado e arriscado. No entanto, naquela época eu tinha uma cabeça muito pequena em relação a entender realmente o que eu fazia ou falava, não media as consequências.

Lembro que teve uma partida que o brTT jogou contra o Doublelift no All-Stars 2018 que eu fiquei fazendo gracinha no Twitter sem motivo algum, só pra ganhar uns likes. Depois, o brTT veio me chamar e perguntar por que eu estava fazendo aquilo, e não soube responder. As pessoas me chamavam de “Filho” porque o brTT sempre foi o “Pai” do cenário, um ídolo para todos, e eu jogava na mesma posição que ele e estava me destacando. Foi um tapa na minha cara. Quando você é moleque, tem esse tipo de atitude.

Cresci muito rápido, mas era novo. Eventualmente eu me perdi
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Titan

Sei que muitas pessoas se surpreenderam quando, no meio de 2019, eu assinei com a RED Canids, que estava no Circuito Desafiante. Eu queria desafios novos na minha carreira, sair da minha zona de conforto, um lugar que não conhecesse e com pessoas que não tinha jogado junto. Seria muito bom para o meu crescimento pessoal e profissional, queria saber quem eu era de verdade, e lá eu descobri muito disso.

Mas não foi fácil. Nem um pouco.

Foto: Saymon Sampaio | BBL
Foto: Saymon Sampaio | BBL

Com um elenco formado por LEP, Revolta, YoDa, eu e Cabu, no papel não teríamos dificuldade alguma em voltar para o CBLOL rapidamente. Começamos amassando na fase de pontos, mas quando fomos para os playoffs algo não encaixava. Era estranho, porque quando vencíamos, parecia que não estávamos vencendo. Entendemos aos poucos que o nosso grupo era ruim, o ambiente era pesado e tóxico.

Foi um choque de realidade, comecei a reparar que muitas pessoas do time não entendiam nada do jogo, do mapa, pressão, rotações. Na KaBuM eu achava que não éramos tão avançados em relação a isso, mas naquela RED foi um choque de realidade. A galera não sabia algumas coisas que eram conceitos básicos do básico do LoL profissional. A partir desse momento eu vi que seria um desafio muito maior do que eu pensava de início.

Puxei uma grande parte da responsabilidade para mim, tentava resolver no dedo os nossos problemas dentro de jogo, mas depois de um tempo você se cansa e entende que o que estava fazendo era uma solução pros seus próprios problemas, não para a equipe.

É colocar band-aid em ferida grande, alguma hora ia dar merda
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Tudo estourou na semifinal daquela Segunda Etapa de 2019 contra a ProGaming. Perdemos a primeira partida de uma maneira ridícula, e eu não conseguia mais enxergar a gente ganhando depois daquilo. No campeonato, quando você se desliga em um momento sequer, tudo vai por água abaixo. Aquela solução que eu usava parou de funcionar, e eu explodi. Senti principalmente que o Revolta havia me deixado na mão. Era o cara que mais me ajudava, mas parecia que eu estava sozinho naquela série, tirando o Cabu, que jogava comigo no bot.

O Revolta é um cara incrível, e eu sempre tive uma grande proximidade com ele para cobrá-lo quando necessário. Ele sabia que estava mal, veio me pedir desculpas após a nossa eliminação para a PRG. Disse que não tinha certeza do que estava fazendo, estava perdido.

Isso também me ensinou uma lição valiosa sobre liderança.

Precisei parar para entender melhor os meus companheiros de time. Mesmo me fechando muito com os meus próprios problemas, sempre me considerei um cara com muita empatia pelas pessoas ao meu redor, conseguindo sentir o que eles sentem, mas não estava fazendo isso naquele momento. É um trabalho pessoal, uma conversa, um café, sair juntos, se preocupar mesmo. Trabalho de formiguinha.

Me aproximei muito do YoDa naquela época. Tinha vezes que eu acabava comparando-o com o Dynquedo, e ele ficava mal. Comecei a mudar meu comportamento. Conversamos muito, visitávamos a casa um do outro para trocar ideia e nos aproximarmos.

Eu estava passando por momentos difíceis na minha vida pessoal. Meu pai precisava de uma cirurgia, estava muito mal, e o YoDa me ajudou financeiramente a pagar pelo tratamento. Ele e o Revolta me chamavam para a casa deles para assistir filmes, rir, distrair a cabeça dos problemas. Sou eternamente grato a eles por terem me amparado quando eu mais precisava, e eles sabiam que era recíproco. Ajudei eles em momentos de dificuldade também.

YoDa tem um coração imenso. Se ele sente essa energia, essa entrega, você conquista o respeito dele. No caso do Revolta acredito que é simplicidade e trabalho que o cativam, e essa sempre foi a minha essência. O LEP era simples: você só precisava ser melhor do que ele no jogo. O Cabu é o Cabu, um dos caras mais leais do mundo, e se você o conquista, ele te segue até o fim do mundo.

Liderança é isso.

Ser um exemplo mas também seguir exemplos, cativar pessoas e colher o respeito delas. Entender que cada pessoa lida com as coisas de maneiras diferentes. Eu podia cobrar o Revolta sendo grosso, por exemplo, mas isso não funcionava com o YoDa. Com ele, eu precisava pisar mais em ovos. Entender isso foi uma grande lição para a minha vida.

Mesmo com algumas mudanças de time para a Primeira Etapa do Circuitão 2020, não conseguimos o acesso. Foi frustrante porque eu me questionava a toda hora de ter ido para a segunda divisão. Na minha cabeça, eu era jogador de CBLOL e, se estivesse lá, estaria jogando pelo topo. Me questionei se eu realmente precisava desse desafio que me propus, mas confiei no processo da RED Canids, em nossas mudanças e evolução.

As coisas foram se acalmando, e eu vi o quanto tudo isso era necessário para o Titan entender o seu rumo.

E é claro, no split seguinte entraram três novatos na equipe
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A RED sempre foi muito transparente sobre o projeto deles. Foram uma das únicas organizações que montaram um Academy de verdade antes disso ser obrigatório em 2021, nas franquias. Foram três anos de luta para esses garotos terem uma oportunidade, e quando tiveram a gente subiu os três: Guigo, Aegis e Avenger. Eles sempre falavam para mim que iriam vingar, que tinham potencial, e eu realmente via isso neles, então, acreditei.

Claro que passou pela minha cabeça que, se eu não havia subido com grandes jogadores, como faria isso com novatos? Eu não tinha um cara em quem eu poderia me apoiar quando precisasse. Na verdade, eu seria esse cara para eles. No final, eles só precisavam de uma oportunidade, nunca tinham jogado campeonatos oficiais, no máximo um Tier 3.

Quando eles ainda estavam no Circuitinho, durante minhas folgas e férias eu vinha para a gaming house ajudar eles, dar coach de posicionamento, ajudar em draft e passar experiência. Vi eles crescendo de perto, ficava atrás do Aegis quando ele não sabia quase nada de LoL. Do Guigo e do Avenger o mesmo. Vi eles crescerem de perto.

Foto: Bruno Alvares | Riot Games Brasil
Foto: Bruno Alvares | Riot Games Brasil

Cada pessoa tem vivências diferentes. Fui jogado cedo nesse mundo de jogador profissional. Com 16 anos eu estreei no CBLOL. Não conhecia nada, mal tinha saído de Manaus e caí de paraquedas nesse holofote. Não tinha maturidade suficiente, só a educação básica dos meus pais. Eu precisava amadurecer como adulto para encarar tudo isso. Precisei sofrer, passar uns perrengues, para entender do que a vida é feita nesse ramo.

Já eles são diferentes. Entraram aos poucos, passaram por um processo mais claro de evolução. Vieram do Tier 3, tiveram trocas importantes com a equipe principal, ajuda de vários jeitos possíveis. O Corradini, CEO da RED, conhece esses caras desde que eles tinham 13, 14 anos.

Isso não diminui em nada o tamanho da conquista deles.

As coisas também foram difíceis para eles, de um jeito diferente. Tinham um processo mais claro, mas faltava pessoas para ajudá-los, confiar e dar oportunidades. Eram eles por eles mesmos, e admiro muito isso. Foi o que os moldou para serem o que são hoje. É uma história de muito respeito, é inspiradora.

Esses moleques foram injustiçados, poderiam ter evoluído mais se as pessoas tivessem bondade
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Por isso, o título do Circuito Desafiante de 2020 e a nossa campanha em 2021 é tão importante para todos aqui. Mas é claro que não seria uma boa história se ela não tivesse as próprias dificuldades.

A semifinal da Primeira Etapa de 2021 contra a Vorax foi um ponto chave para entender o que essa RED Canids é hoje.

Durante o campeonato, estávamos fazendo treinamentos individuais com técnicos particulares. Eu com o meu, e os outros com o Nelson, técnico da G2. Por isso, as ideias não batiam, e um dia antes daquela semifinal eles queriam mostrar pra mim que o Tahm Kench era muito forte, mas mal tínhamos treinado com ele.

Eu gostava muito de Jinx como counter-pick, mas não soube me explicar muito bem, assim como não dei nenhum argumento forte contra TK, e eles ficaram me provocando. Jogavam 1v1 com o Campeão, forçando jogadas com ele, enfim. Isso foi me estressando de um jeito muito ruim. Chegou no dia da série, faltando uns 30 minutos pra começar, e eles falaram:

- Titan, está confortável para jogarmos de TK?

- Vocês já sabem minha opinião - respondi.

Aí eles subiram para conversar entre os quatro. Desceram e falaram que decidiram jogar com o TK, e eu dei de ombros. Eram muitas divergências, não estávamos trabalhando como time. Óbvio que deu tudo muito errado e fomos eliminados.

Nesse mesmo dia, eles tomaram a decisão de me kickar do time.

A questão é que eles tinham uma visão diferente da minha: que eu já não tinha a mesma vontade de antes, já tinha vencido tudo, o jeito de trabalhar era muito diferente do grupo deles, etc. Como eles se conhecem há tanto tempo, se entendiam entre si melhor do que eu entendia eles, e esse racha ficou claro naquele momento.

Defendi o meu ponto de vista. Sempre fui um cara competitivo, sempre quis vencer. Tinha muita confiança nesse elenco, gosto muito deles pessoalmente e profissionalmente. Sabia que era uma coisa boba que estava nos separando, o tipo de coisa que se você chega no Mundial, te fode.

Você precisa sacrificar algumas coisas para outras darem certo, e eu sabia que era a minha hora de abrir mão
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Nunca gostei de abrir meus problemas, mas eles são muito transparentes. Temos que conversar sempre, entender o ponto de cada um e achar resoluções. É uma relação de confiança entre cinco jogadores no qual todos sabem o papel de cada um, é como funcionamos, é como encontramos para darmos certo.

Foi difícil pra caralho pra mim, eu era uma pessoa muito fechada, e hoje em dia sou mais solto porque eles me pediram para ser assim, para funcionar.

Claro que esse processo não foi fácil. Perdi a confiança em todo mundo. Só queria fazer o meu trabalho mesmo e foda-se o que eles iriam achar. Eles queriam me kickar! Tomei uma postura de fazer por mim mesmo, não por eles. Me sentia frágil, acuado, com dedos apontados para cima de mim.

O Aegis teve grande parte nessa mudança.

O time tinha receio de falar comigo, tinham medo da minha reação, de como iria lidar com tudo aquilo. Até que o Aegis, no momento que viu que eu seria kickado, chegou até mim e colocou as cartas na mesa. Foi o único que deu a cara, porque ele entendia que ia perder uma peça importante para a equipe. Me deu o valor real, e que se eu não estivesse junto, a conta nunca fecharia para sermos a equipe que poderíamos ser. Tenho certeza de que os outros também viam isso, mas foi muito importante para mim que o Aegis tenha dado este passo para a frente quando eu precisei.

Me lembrou de quando eu entendi do que a liderança realmente se trata
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Foto: Bruno Alvares | Riot Games Brasil
Foto: Bruno Alvares | Riot Games Brasil

Quando voltamos para a Segunda Etapa, os treinos e os jogos começaram a mostrar o nosso nível quando todos se entregavam de corpo e alma. Quando colocávamos sempre os problemas na mesa e éramos transparentes para resolver os problemas. Eles entenderam melhor o meu papel, e eu em como me encaixar no coletivo e no valor de cada um.

Do lado deles, também me deram mais liberdade para jogar. Temos uma receita de bolo que sabemos que vamos ganhar se seguirmos. O meu sentimento é que, se jogarmos juntos no Split que vem, ganharemos de novo. Encontramos um jeito fácil de jogar e que é simples para a gente.

Você vê isso claramente no jogo 1, 2 e 4 da final. Jogando com o Jojo solto no mapa, eu segurando as waves e controlando meus impulsos, tendo mais liberdade para fazer jogadas no meio e final de jogo. Adulto Titan. O jogo 3 é como eu jogo, tomando muitos riscos que podem vencer ou perder o jogo em questão de segundos. Eles me deram liberdade para tentar isso, por mais que tenha dado muito errado. É um risco desnecessário, mas que hoje todos entendem.

E agora estamos no Mundial.

É lindo de ver. O título e o Worlds são os sonhos deles se transformando em realidade. Possuem muita garra, vontade, talento, habilidade. Querem ganhar e performar bem no Mundial porque sabem, como são jogadores novos, que isso pode ser a diferença para as próprias equipes do exterior olharem para eles. E eu confio no sonho deles, quero viver isso junto.

Minha mentalidade em 2019 era egoísta e imatura, sem entender as consequências das minhas atitudes. Hoje em dia sou mais ciente de tudo, dentro e fora de jogo.

Sou muito frustrado desde aquele jogo contra a Cloud9, em que eu pulei para frente de Tristana, me mataram e viraram a partida. Se tivéssemos vencido, teríamos mudado a história do Brasil, acredito muito nisso. Aquela C9 chegou às quartas do Mundial daquele ano. Nos jogos e nos treinos estávamos chegando no nível deles, e sabemos o quanto brasileiros crescem quando vencem. Quero fazer diferente, vou trabalhar muito para mostrar tudo o que aprendi como indivíduo e como equipe.

E quanto aos meus “moleques”, posso afirmar o quanto eles estão motivados para darem tudo de si contra qualquer que seja o adversário. É só ver a reação do Grevthar de cair no mesmo grupo de um time da China e outro da Coreia, é inspirador.

O nosso Brasil é imenso. Nossos jogadores são habilidosos, e queremos muito mudar o curso da região daqui para frente. Impôr respeito e conquistar grandes coisas.

A pressão é grande, mas não vamos encarar isso como um peso nas costas, e sim como um combustível que vai ser a diferença entre perder e vencer.

Publicado 01 de Outubro de 2021
Editor e Entrevistador Bruno "LeonButcher" Pereira
Edição de Texto Diego Lima
Fotografia Bruno Alvares | Saymon Sampaio | Georgia Leopoldi | Lucas Cunha
Edição de Fotografia Luiz Torreão
Tecnologia Igor Esteves, Eliabe Castro e Thays Santos