Capítulo 3 - B4k
Desde que começou no Free Fire, bak sempre preferiu o emulador. Pegou o computador, baixou o PhoenixOS, que simulava o Android no PC, e começou a jogar. O gol que nunca marcou no CrossFire, marcaria no Free Fire.
“O computador do meu padrasto era horrível, mas, nesse meio tempo, eu comprei um novo e comecei a focar de vez no Free Fire. O cenário estava no início e eu tinha que aproveitar, não poderia deixar que acontecesse o mesmo que no CrossFire. Eu tinha uma noção de como se construiria o competitivo e falei para mim mesmo que daria tudo de mim aqui”.
O competitivo de Free Fire estava ganhando forma na época, e um dos campeonatos de prestígio era a BSOF. Os times ainda eram guildas, e bak buscou uma para fazer parte. Entra em cena a B4, um dos capítulos competitivos mais importantes de sua carreira. Sendo frio e ao mesmo tempo calculista, foi rapidamente notado por Doctor, que cuidava das operações da equipe.
Bak liderou as principais lines da B4, ganhou uma série de títulos ao lado de nomes como fac, thg, Manel e autoboot e abalou o cenário emulador ao lado de Since, Dantes e Krawk (Rekkon), uma das equipes mais hypadas até hoje. Relembrando os momentos com o seus últimos companheiros de B4, bak é só felicidade e faz questão de elogiar muito o time, que, na sua opinião, apesar de muito bom, não chega a ser o maior da história.
“Era muito chato jogar contra a gente. Ganhávamos tudo sem fazer muita coisa, porque na época eu, Since, Dantas e Krawk comíamos o jogo. A gente dava um BOOYAH! com, por exemplo, 15 kills, e um tinha matado 10. Sempre brigávamos pelos MVPs nos campeonatos. Éramos simplesmente muito bons! Foi um time diferenciado, mas não acho que tenha sido o melhor da história”.
Determinação e confiança são duas palavras que definem bem a história que bak construiu na B4. Desde que chegou na equipe, ele deixou claro que queria ser o melhor, e isso só aconteceria com os jogadores certos.