O iPhone X foi anunciado oficialmente na última terça-feira (12) pelo nada simpático preço de US$ 999 – em sua versão de 64 GB –  o que equivaleria a cerca de R$ 3.120 no Brasil, sem contar os impostos, é claro.

Mas, é claro, o preço final que chega nas mão do consumidor não é nem próximo do verdadeiro custo de produção do dispositivo para a Apple.

Segundo uma investigação de insiders da indústria na China, o custo total de produção por unidade do dispositivo é de US$ 412,75 – ou R$ 1.289,39 na cotação atual –, ou seja, apenas cerca de 40% do preço total.

O preço de produção leva em consideração os valores de cada um dos componente do smartphone – sendo o mais caro deles o painel OLED de 5,8 polegadas, com o custo de US$ 80 (cerca de R$ 250) por unidade.

Dão sequência na lista de peças mais caras a memória NAND, que tem o custo de US$ 45 (R$ 140) por 256 GB. Os 3 GB de memória RAM, por sua vez, custam US$ 24 (R$ 75).

O novo processador A11 Bionic também fica entre os componentes de maior valor dentro iPhone X, com o preço de US$ 26 (R$ 81) por unidade. Já o sensor 3D, responsável por fazer funcionar a nova tecnologia de reconhecimento facial Face ID, custa US$ 25 (R$ 78).

As pré-vendas do iPhone X começam no dia 27 de outubro. Nos Estados Unidos, o smartphone chega às lojas no dia 3 de novembro.