VCT Americas: “Nosso foco sempre foi ganhar”, explica Saadhak
Jogador enaltece campanha vitoriosa da equipe na liga internacional
Vencer, vencer e vencer. É o lema do hino do Flamengo no futebol, mas que também pode ser utilizado no time de VALORANT da LOUD, campeão do VCT Americas 2023. Assim evidenciou Saadhak em entrevista à transmissão brasileira da Riot Games logo após o título no último domingo (29). Ele confirmou que a equipe sentiu dificuldades de adaptação na recente mudança para os Estados Unidos, mas afirmou que isso ficou em segundo plano em relação ao desejo de conquistar a taça da liga internacional.
“Acho que é a parte difícil de ser jogador, sendo sincero. O fato de estar longe da família, o fato de termos jogadores que não falam inglês, de termos jogadores têm outra cultura, de termos jogadores que estão sem as namoradas e sem o suporte do Brasil. E realmente foi muito difícil, continua sendo difícil, mas o nosso foco sempre foi de ganhar. Nosso foco sempre foi de ser esforçados e de entender que estamos aqui para jogar. É uma missão”, explicou Saadhak.
Perguntado sobre a LOUD ter se tornado um time que não oscila, Saadhak negou e revelou que a equipe teve altos e baixos ao longo deste ano. A única diferença apontada pelo jogador foi que essa oscilação aconteceu fora das partidas, e por isso não tenha sido tão notada.
“A gente realmente teve sim muitas oscilações, mas tudo isso vem por trás. O trabalho que a gente faz está todo por trás, o que vocês vêem é sempre o resultado. Tivemos muitas oscilações, tivemos coisas difíceis para passar. Mas, ao mesmo tempo, estamos criando atletas. Se o cauanzin não performava bem, está tudo bem. Se o tuyz não performava bem, está tudo bem, porque tudo faz parte da experiência. Vai muito mais além do que puramente tático, é um bagulho muito humano, sanbe? É muito entender as emoções dos jogadores, como eles encaixam no time”, disse Saadhak.
Remanescente da line-up campeã do Champions 2022 assim como Saadhak, Less também falou à transmissão brasileira da Riot sobre a preparação para a final do VCT Americas contra a NRG. Segundo ele, não teve diferença em comparação em relação a outros jogos dos playoffs. Além disso, Less fez questão de elogiar a evolução de cauanzin e tuyz.
“Não teve muito o que a gente pode se preparar para uma final que a gente não se preparou para a semifinal, que a gente não se preparou para as quartas de final. Não tem muita diferença. É realmente os moleques [cauanzin e tuyz] que têm uma cabeça muito boa, que já vieram com experiência do LOCK//IN, tiveram uma evolução muito boa individualmente e acredito que seja por isso”, concluiu Less.
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