Por mais deslumbrante e encantador que seja, o mundo de The Legend of Zelda: Breath of the Wild se encontra sob a sombra de uma grande calamidade. A história do jogo aborda a devastação de Hyrule 100 anos antes, quando, com a queda de seus defensores, o reino se viu indefeso diante da opressão de Ganon.
O premiado título da Nintendo possui inúmeros easter eggs e segredos — e um deles, presente nas Divine Beasts, esconde um detalhe trágico que você pode não ter percebido.
Em Breath of the Wild, as Divine Beasts servem como dungeons. As quatro máquinas de guerra, nomeadas em homenagem a antepassados notáveis, são fortalezas gigantescas armadas com canhões poderosos.
O interior das bestas de pedra é formado por séries de quebra-cabeças complexos e interligados, criados com o intuito de proteger o poderio da fortaleza de intrusos.
Um século antes, Zelda foi incumbida pelo Rei de Hyrule de selecionar campeões para comandarem as Divine Beasts. Viajando pelo reino, a Princesa escolheu um representante de cada uma das quatro raças do reino.
Mipha, dos Zoras, ficou com Vah Rutoh. Urbosa, dos Gerudo, com Vah Naboris. Revali, dos Rito, com Vah Medoh. E, por fim, Daruk, dos Goron, com Vah Rudaniah.
Armados com suas Divine Beasts, os quatro campeões de Hyrule deveriam ter atuado como frente principal da resistência, mas não foi o que aconteceu.
No dia em que a Calamidade tomou conta do Castelo de Hyrule, todos os quatro campeões foram surpreendidos dentro de suas Bestas Divinas. A malícia infiltrou as fortalezas de pedra na forma dos Blight Ganon, que assassinou Mipha, Urbosa, Revali e Daruk para tomar o controle para si.
Ao infiltrar as Divine Beast para livrá-las da influência de Ganon, Link é recebido por temas musicais sóbrios e melancólicos. As músicas criadas pelo compositor Hajime Wakai e sua equipe retratam a tragédia que aconteceu ali dentro, quando quatro guerreiros corajosos e amigos próximos de Link e Zelda foram assassinados.
Porém, há um detalhe muito interessante incorporado nas faixas que nem todos perceberam: todos os quatro temas das Divine Beasts contêm uma breve sequência de notas que corresponde ao código morse para o sinal de socorro S.O.S.
O detalhe foi notado por parte dos fãs logo no lançamento de Breath of the Wild, em 2017, mas tornou-se conhecido apenas alguns anos depois. A sequência melódica é sutil, mas perceptível. Tente comparar os primeiros segundos do vídeo acima com a versão padrão do código morse e perceberá.
É muito interessante perceber que, durante todo o tempo, um pedido de socorro dos campeões ecoava pela parede das dungeons de Breath of the Wild. É uma curiosidade ainda não reconhecida oficialmente pela Nintendo, mas que dificilmente não foi intencional.
Há fãs que apontam, inclusive, que o código morse aparece em pontos diferentes de cada melodia, algo que retrataria a personalidade de cada campeão. O tema de Vah Medoh, por exemplo, inclui o pedido de socorro apenas no final, representando o orgulho de Revali.
Zelda: Breath of the Wild é uma obra-prima que, mesmo anos depois, ainda surpreende pela riqueza em detalhes.
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The Legend of Zelda: Breath of the Wild está disponível para WiiU e Switch.
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