O Stadia pode ser jogado através de uma TV, pelo PC, tablet e pelos smartphones Pixel do Google (começando pelo Pixel 3A, anunciado recentemente).

Não será necessário baixar e nem instalar o jogo, tampouco fazer download de patches. Basta pegar o controle ou o teclado e começar a jogar.

Parece absurdo, mas é assim mesmo que funciona: não é preciso hardware, quem faz o papel de processar os gráficos são os data centers do próprio Google.

O Google Stadia vai ser oferecido em 3 versões: o Base que é gratuito, o Pro que será lançado em novembro deste ano e o Founder's Edition que já está em pré-venda.

O Stadia Base é gratuito e conta com resolução de até 1080p e 60 fps, além de som Stereo. Os jogadores podem comprar qualquer jogo que queiram e jogar através do Stadia.

Todavia, o serviço não irá lançar games para a assinatura grátis com frequência. Também não haverá descontos exclusivos para quem optar por esta versão.

A versão Stadia Pro conta com uma assinatura mensal de US$ 9,99 que garante aos jogadores uma resolução 4K, som Surround 5.1, alguns jogos grátis no catálogo e descontos exclusivos.

Por fim, a Founder's Edition oferece acesso imediato, o que significa que você poderá jogar o Google Stadia assim que ele for lançado, caso adquira essa edição.

O pacote vem com um Chromecast Ultra e um Stadia Controller na cor exclusiva Night Blue, Destiny 2: The Collection, além de 3 meses de Stadia Pro garantidos. Tudo isso por US$ 129 - já disponível para pré-compra.

Será necessário um display, seja uma TV, um monitor ou um dispositivo móvel; e um joystick a escolha do jogador - teclado ou controle.

A ideia é que o jogador consiga jogar apenas tendo acesso à internet e abrindo uma aba do Google Chrome.

Para jogar na TV, um Chromecast Ultra será necessário a princípio para reproduzir os jogos com qualidade 4K, HDR, 60fps e som Surround 5.1.

Para jogar em dispositivos móveis, será necessário usar o Stadia App, que será lançado para dispositivos Pixel 3 e Pixel 3a. 

O aplicativo será disponibilizado posteriormente para outros aparelhos.

Os data centers do Google farão todo o processamento para que os jogos sejam reproduzidos com qualidade e agilidade.

Para jogar em 4K com gráficos HDR, 60 fps e som Surround 5.1, recomenda-se uma internet com velocidade de 35 Mbps.

Com uma internet de 20 Mbps, o jogador consegue uma qualidade de reprodução em 1080p, vídeo em HDR, 60 fps e som Surround 5.1.

Com velocidade de 10 Mbps (e upload de pelo menos 1 Mbps) consegue-se jogar em 720p e 60 fps com som Stereo.

O Google até lançou um site para você testar sua velocidade e saber se está apto a rodar jogos via Stadia. Saiba mais clicando aqui.

Como já mencionado, o Google Stadia vai permitir ainda que os jogadores usem qualquer tipo de joystick ou teclado para jogar.

Porém, a companhia também vai lançar seu proprio periférico, o Stadia Controller, em 3 opções de cores: Clearly White, Just Black e Wasabi.

Vale lembrar que a versão Night Blue do Stadia Controller é exclusiva da versão Founder's Edition do Google Stadia.

Os controles funcionam via Wi-Fi e contam com um direcional, analógicos, quatro botões de ação e um botão voltado para o Assistente.

Apertando este botão, o Stadia pode ajudar os jogadores a desvendar ou passar de alguma dificuldade que esteja enfrentando no jogo.

Os joysticks também detectam por qual dispositivo o jogador está jogando e otimizam os comandos para o aparelho escolhido.

Há também um botão para captura e compartilhamento, que manda os conteúdos registrados para o YouTube ou para amigos.

O Google Stadia chega em novembro de 2019 em alguns países, segundo o Stadia Connect apresentado em 06 de junho de 2019.

A lista de locais é a seguinte: Bélgica, Itália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, França, Dinamarca, Países Baixos, Noruega, Suécia e a Finlândia.

A data específica da chegada do serviço de jogos por streaming do Google ainda não foi anunciada, embora rumores recentes apontem para o dia 14 de novembro.

Em 2020 chega o Stadia Base, a versão gratuita; e o Stadia Pro nos demais países do mundo também. É provável que o Brasil se enquadre nessa categoria, com o serviço por assinatura chegando para nós apenas no próximo ano também.