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Resident Evil: Ranking dos protagonistas, do pior ao melhor

Leon, Jill, Chris, Claire; qual deles você conheceu primeiro?

Por Diego Lima 24.11.2021 20H26

Os protagonistas de Resident Evil são personagens aos quais nos apegamos para enfrentar nossos medos em uma das séries mais importantes e aclamadas do gênero Survival Horror. Tudo começou com Chris Redfield e Jill Valentine, lá em 1996, quando o primeiro jogo foi lançado.

Abaixo, o The Enemy ranqueou todos os sete protagonistas da série principal, do pior ao melhor. Antes de seguirmos com as posições, saiba que os critérios usados foram: a quantidade de jogos bons com aquele protagonista, a personalidade/desenvolvimento e quão importantes eles se mostraram para o sucesso da franquia.

7. Jake Muller (RE6)

Por algum motivo, Jake é tratado como a parte mais importante da campanha dele com Sherry Birkins em Resident Evil 6.

Se, por um lado, foi legal descobrir o que havia acontecido com a pequena sobrevivente que conhecemos em Resident Evil 2, o filho de Wesker é só mais um cara criado aleatoriamente para a franquia, sem quaisquer traços de personalidade genuinamente marcantes ou originais.

Essa foi uma das famosas chances desperdiçadas pela Capcom. O conceito por trás da existência do personagem é mais do que válido. A execução, entretanto, deixa a desejar. Muito.

6. Rebecca Chambers (RE0)

O encontro com Rebecca no primeiro Resident Evil é um momento mágico. Após serem largados em um lugar habitado apenas por monstros, jogadores finalmente encontram o único ser humano que sobreviveu ao surgimento dos zumbis na Mansão Spencer.

Rebecca é uma personagem sem muito desenvolvimento, mas controlá-la em Resident Evil 0 foi prazeroso o suficiente para nos apegarmos um pouco mais à médica do Time Bravo. É verdade que o jogo dela seria melhor se um parceiro mais interessante do que Billy Coen tivesse sido criado, mas tudo bem.

Aliás, se você ainda não jogou Resident Evil 0, corrija isso assim que puder.

5. Ethan Winters (RE7 & Village)

No primeiro jogo do qual participou, Ethan era basicamente um veículo usado pelo jogador para explorar o Rancho dos Baker. A personalidade dele se resumia ao arquétipo mais básico do mundo: um cara que quer salvar a namorada.

Foi em Resident Evil Village que vimos Ethan crescer enquanto protagonista, embora não tanto quanto poderia. Sendo o único pai de Resident Evil além de Barry Burton, ele precisou enfrentar o inferno para salvar a própria filha.

Não sabemos qual será a conclusão da atual trilogia de Resident Evil, mas a família de Ethan parece ter muito a oferecer ainda.

4. Claire Redfield (RE2 & Code: Veronica)

Presente no jogo que muitos consideram ser o melhor da primeira trilogia, Claire Redfield está entre os personagens que mais cresceram com o passar do tempo.

Ela nos foi apresentada como uma simples estudante em busca do irmão, mas logo se transformou em uma sobrevivente capacitada o bastante para cuidar não apenas de si mesma como também da já citada Sherry Birkin.

O retorno dela em Resident Evil — Code: Veronica, jogo favorito do autor desta lista (olá!), é simplesmente incrível. Mais madura e determinada, Claire enfrentou alguns dos inimigos mais bizarros na história da série. Ela bem que poderia voltar aos jogos principais no futuro próximo.

3. Chris Redfield (RE1, 5 & 6)

Chris apareceu em mais jogos de Resident Evil do que qualquer outro personagem, mas foi protagonista "apenas" em três. Talvez isso seja o bastante para dizer que estamos falando do personagem mais importante da série aos olhos da Capcom.

Resident Evil 5, evidentemente, foi o que fez o irmão de Claire ficar mais para baixo nesta lista do que os dois primeiros colocados, mas estamos falando do que talvez seja a pessoa mais determinada em toda a franquia a derrubar os bioterroristas, onde quer que seja.

Sendo o único elo restante entre a nova era da franquia e o passado, Chris ainda deve aparecer no nono jogo de Resident Evil. Resta saber se mais algum dos heróis clássicos o acompanhará.

2. Jill Valentine (RE1 & 3)

Jill foi a primeira personagem na história de Resident Evil a receber um jogo no qual apenas uma pessoa liderava a história. Anteriormente, ela já havia participado do primeiro jogo com Chris. No segundo, foi deixada de lado para que Leon e Claire fossem os principais.

Apesar da existência de Carlos Oliveira (cuja personalidade foi drasticamente melhorada no Remake), Resident Evil 3: Nemesis entrou para a história ao apresentar um perseguidor implacável que, por muitos anos, reinaria soberano como a criatura mais conhecida da série — e um dos vilões mais icônicos dos jogos... E pensar que Jill o enfrentou sozinha durante a maior parte do tempo.

Ela também cresceu bastante desde o primeiro jogo enquanto pessoa. Um pouco dependente de Barry no início do game de 1996, em Resident Evil 3, de 1999, Jill sobreviveu ao pior momento na história de Raccoon City — o dia em que todos se transformaram.

É uma pena que a personagem tenha sido abandonado pela Capcom depois de Resident Evil: Revelations, aparecendo somente em uma recriação do terceiro jogo.

1. Leon S. Kennedy (RE2, 4 & 6)

Depois de Jill e Claire ganharem aventuras próprias em que eram as únicas protagonistas, apesar de contarem com alguns ajudantes, foi a vez de Leon S. Kennedy mostrar que ele era muito mais do que um cara pixelado estiloso.

Resident Evil 4 e Resident Evil 2 costumam ser apontados por críticos e fãs como os melhores jogos na história da franquia e, por coincidência ou não, Leon é protagonista nas duas aventuras.

Não é sempre que um policial novato sobrevive em uma cidade infestada por zumbis no primeiro dia de trabalho e depois passa a fazer parte das Forças Especiais norte-americanas.

Leon talvez seja o personagem mais popular de Resident Evil e ele merece esse posto. Afinal, ninguém foi tão bem servido pela Capcom quanto ele com dois jogos excelentes e um que... Bem, foi um tanto desastroso, mas não o bastante para manchar RE4.

Até hoje me pergunto se um dia verei Jill Valentine e Leon Kennedy juntos. Talvez esse seja o meu maior desejo no mundo dos jogos desde os meus 10 anos de idade. Não custa sonhar, né?