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Uma dica por dia: Jogos de terror para aterrorizar o Halloween 2024

Games perfeitos para te dar calafrios no mês mais assustador do ano

Por Equipe The Enemy 31.10.2024 14H23

Jogos de terror tem um jeito único e especial de ficar marcado na cabeça dos jogadores – para não dizer

E não existe momento melhor para enfrentar os seus medos do que outubro, mês do Halloween.

Por isso, durante todo o mês, a equipe do The Enemy vai trazer 31 sugestões de jogo por dia para aterrorizar você (e, dependendo do caso, seus amigos) do dia 1º. a 31 de outubro

Confira abaixo:

 
 
 

Dia 1: Resident Evil 2 (2019)

Em 2019, a Capcom conseguiu reunir o que Resident Evil fez de melhor até então em um único pacote.

O remake de Resident Evil 2 pegou a estrutura e narrativa de um dos jogos mais adorados da franquia, e uniu ele a um sistema de combate e movimentação nos moldes de RE4, junto com os avanços tecnológicos trazidos por RE7.

A RE Engine transforma a delegacia de Raccoon City em um lugar ainda mais perigoso e sombrio do que visto originalmente em 1998. Aqui, nunca se sabe o que pode te esperar em um canto perdido e escuro, e mesmo os inimigos mais básicos podem ser letais para quem estiver despreparado.

Isso sem falar na grande mudança mecânica envolvendo o Tirano/Mr. X, que mudou de um inimigo encontrado em partes específicas da história para um perseguidor imortal e implacável, que está constantemente no encalço de Leon e Claire.

Infelizmente certas coisas não ficaram tão boas quanto o original, como o cruzamento das narrativas entre os dois protagonistas.

Mas, mesmo cinco anos depois do lançamento, e com outras sequências e remakes excelentes que a Capcom trouxe (e Resident Evil 3), o novo RE2 ainda segue como uma experiência aterrorizante e efetiva, que mostra porque a série continua tão forte entre o público.

Victor Ferreira

 
 
 
Capcom/Divulgação

Dia 2: Parasite Eve (1998)

Ele não tem remake, ele não é lembrado, mas ele tem o povo! Era o ano de 1998 quando a então Squaresoft lançou Parasite Eve. Uma história que mesclava ficção científica e horror, com jogabilidade de RPG e elementos inovadores para a época.

Aya Brea imediatamente foi alçada a novo ícone dos games e uma das grandes influências entre protagonistas na era do PSOne. Sua história marcou, como policial novata tendo que enfrentar uma invasão de criaturas formadas a partir de mutações genéticas.

Só a cena de abertura já choca: diversas pessoas entram em combustão imediata, sem qualquer motivo aparente. Mais tarde, ficamos sabendo que há até mesmo uma base científica para que isso ocorra. Assustador, ainda que com várias doses de fantasia.

Parasite Eve tinha jogabilidade marcante. No estilo "tanque", mas com um combate inventivo. Com o tempo, se tornou clássico, ganhou sequência no ano seguinte, ainda que não muito lembrada, e uma continuação improvável em 2010, que ficou renegada no PSP. Merecia mais, no mínimo um retorno triunfal ou um remake de respeito.

- Felipe Vinha

 
 
 
Divulgação/Square Enix

Dia 3: Alan Wake 2 (2023)

Nada como um dos melhores jogos de 2023 para aterrorizar o mês de outubro. Alan Wake 2 é uma experiência narrativa única, brincando com a sua cabeça a cada momento de seu enredo.

No comando do próprio Alan e da estreante Saga Anderson, o jogador terá de resolver mistérios que, naturalmente, se complementam para conseguir evitar mais uma catástrofe em Bright Falls.

Tudo isso é feito com uma aura sinistra que apenas cresce ao longo do jogo. Alan está preso no Dark Place desde os eventos do primeiro game, e a escuridão será um tormento tanto para ele quanto para o jogador.

Saga, por sua vez, está no mundo real e vai se afundando cada vez mais no sobrenatural. Para ambos protagonistas, cada esquina pode oferecer um novo perigo e um novo susto.

Lembre-se: não é um lago, é um oceano.

- Breno Deolindo

 
 
 
Divulgação/Remedy

Dia 4: Until Dawn (2015)

Recém-remasterizado para PlayStation 5PCUntil Dawn provou que o terror é o gênero perfeito para jogos de "filminho" - aqueles em que a linguagem cinematográfica predomina a ponto de as interações do jogador com o cenário serem mínimas, limitando-se a quick time events e tomadas de decisão via diálogo.

Until Dawn gira em torno de um acidente que ceifou a vida de duas irmãs em uma casa de montanha no inverno. Alguns anos depois, os amigos que estavam presentes nesse dia fatídico retornam ao local para tentar superar o trauma, e se veem diante de grandes perigos e mistérios.

Supermassive Games sabe transformar essa agência reduzida do jogador em sua maior arma, em uma história na qual seu principal objetivo é fazer com que todo o elenco principal sobreviva a uma noite de terror.

Isso nem sempre funciona, como a mecânica de manter o controle parado em momentos de tensão - algo que pode ser atenuado no remaster, inclusive. Mas em outros momentos, a estrutura de jogo cai como uma luva, levando você a fazer escolhas erradas, mesmo quando tem certeza de que está tomando uma decisão correta.

- Bruno Silva

 
 
 
Divulgação/PlayStation

Dia 5: In Sound Mind (2021)

In Sound Mind é um terror psicológico e jogo de estreia do estúdio We Create Stuff.

Com uma ambientação um tanto surreal, In Sound Mind tem como protagonista Desmond Wales, um psiquiatra que acorda dentro do prédio onde fica seu escritório. Algumas criaturas estranhas passeiam pelos corredores e tudo parece estar em um universo paralelo.

Durante o jogo, você encontra algumas fitas que contam as histórias dos pacientes já falecidos de Desmond. Ao tocá-las é como se você entrasse em um universo daquele paciente e descobrisse pouco a pouco a história que o levou a procurar um psiquiatra. O mistério de cada fita é incrível e descobrir a verdade é muito satisfatório.

O jogo é cheio de puzzles, lutas com boss e alguns momentos de shooter. Enquanto você descobre mais sobre os pacientes, um personagem misterioso continuamente liga para você de forma ameaçadora, dando a sensação de que você está sendo observado. Mesmo quando nada parece fazer sentido, as coisas acabam se encaixando no final. Mas sem spoilers, porque a história é realmente o grande atrativo do game.

Com certeza não é tão assustador quanto outros jogos do gênero, não tem jumpscare e você tem uma pistola para se defender. Mas a trilha sonora é muito boa, a direção de arte e as cores são lindas e a atmosfera é envolvente. Vale a pena jogar se você estiver atrás de um terror mais light e surrealista.

- Amanda Seraphim

 
 
 
Divulgação/Modus Games

Dia 6: Left 4 Dead 2 (2009)

Left 4 Dead 2 é um marco nos jogos cooperativos de sobrevivência. Duvido muito que a essa altura você nunca tenha jogado esse clássico da Valve, mas caso ainda não tenha vivido essa experiência, VÁ AGORA. Chame três amigos e cai dentro.

O jogo é muito divertido e tem diversos momentos de tensão, principalmente se você ouve o barulho daquele maldito Hunter. Os personagens são carismáticos, a jogabilidade é boa e há diversas armas para estraçalhar os zumbis e as hordas.

Os gráficos, mesmo para a época do lançamento, são impressionantes; a trilha e os efeitos sonoros intensificam ainda mais a experiência, mergulhando os jogadores em um mundo apocalíptico que é, ao mesmo tempo, aterrorizante e fascinante.

Os zumbis, por sua vez, apresentam uma diversidade que mantém as partidas emocionantes, desde os infectados comuns até os especiais — como o Charger e o Tank, que exigem táticas específicas para serem derrotados. Essa diversidade contribui para um gameplay mais dinâmico e imprevisível.

Por último, mas não menos importante, a comunidade de "Left 4 Dead 2" é surreal. Com uma infinidade de mods, mapas personalizados e expansões criadas por fãs, o jogo continua a evoluir e oferecer novas experiências. Essa dedicação da comunidade não apenas prolonga a vida do jogo, mas também demonstra a paixão que os jogadores têm por ele. Dito isso, Valve, CADÊ O LEFT 4 DEAD 3?

- Angelo Resendes

 
 
 
Divulgação/Valve

Dia 7: Alien Isolation (2014)

Daquele tipo de jogo que ninguém dava nada para um clássico quase imortal - e influente! Alien Isolation saiu e veio para salvar a marca nos games.

No controle da filha de Ellen Ripley o jogador deve sobreviver em ambientes claustrofóbicos e escapar de seu destino cruel.

Alien Isolation marcou não apenas pelo seu belo visual com tons sombrios e de terror com ficção científica, mas também pela inteligência artificial extremamente bem programada do Xenomorfo - até hoje uma das mais avançadas do gênero.

Agora, 10 anos depois, o game é tão influente que contou até com homenagens e referências no novo filme da série, Alien Romulus.

- Felipe Vinha

 
 
 
Divulgação/SEGA

Dia 8: Silent Hill 2 (2001)

"Recebi uma carta. O nome no envelope dizia 'Mary'. O nome da minha esposa... Mas é ridículo. Não pode ser verdade. Uma pessoa morta não pode escrever uma carta."

Recém-refeito para PS5PCSilent Hill 2 é um clássico atemporal que vale ser jogado até mesmo em sua versão original, lançada nos primeiros anos do PlayStation 2.

A obra-prima da Konami dá uma aula de como criar uma ambientação aterrorizante ao levar James, um homem atormentado por seu passado, à misteriosa Silent Hill em busca de respostas sobre sua falecida esposa.

Enquanto você desvenda estes segredos, o jogo é excelente em criar uma atmosfera de tensão e impotência do jogador diante de criaturas assustadoras como o Pyramid Head, ainda que alguns de seus elementos, como o combate, tenham envelhecido mal.

Caso você tenha a paciência de buscar essa versão - a melhor alternativa é buscar a Enhanced Edition, um mod feito por fãs para PC que conserta bugs, faz atualizações gráficas e melhorias de qualidade de vida.

- Bruno Silva

 
 
 
Divulgação/Konami

DIa 9: Undertale (2015)

Undertale não é exatamente um jogo de terror, mas... meio que é?

A jornada criada por Toby Fox flerta bastante com o gênero, ainda que não se apoie em sustos ou sangue e vísceras para contar sua história — na verdade, dependendo do que você escolher, é bem o contrário.

Desenvolvido por uma única pessoa, o jogo se apresenta como um game em que você não precisa matar nenhum de seus inimigos. Tudo é, supostamente, resolvível na conversa, e cabe ao jogador encontrar os caminhos para que isso aconteça.

Conforme se joga, entretanto, é fácil perceber que isso é só uma gota no oceano que Undertale tem a oferecer. O jogo te surpreende constantemente, inclusive na forma em que ele realmente aterroriza o jogador: fazendo com que ele enfrente as consequências de suas decisões.

- Breno Deolindo

 
 
 
Divulgação/Toby Fox

Dia 10: Phasmophobia (2020)

Phasmophobia é um jogo cooperativo de terror em primeira pessoa, onde os jogadores assumem o papel de investigadores paranormais. Todos serão enviados para diversos locais assombrados, onde coletarão evidências sobre a presença de diferentes fantasmas e entidades paranormais.

Você vai usar vários equipamentos como câmeras, termômetros, sensores de movimento, enquanto tenta sobreviver e identificar que tipo de espírito está assombrando o local.

Phasmophobia é perfeito para jogar com os amigos, já que mistura a diversão dos games co-op com a tensão dos jogos de terror, e também porque a comunicação e o trabalho em equipe são essenciais.

Já o lado investigativo do game também é muito divertido, e te faz se sentir como Ed e Lorraine Warren — ou, dependendo dos amigos, como a gangue de Scooby Doo — desvendando todos os mistérios sobrenaturais.

- Angelo Resendes

 
 
 
Divulgação/Kinetic Games

Dia 11: Five Nights at Freddy’s - Into the Pit (2024)

Lançado esse ano, Five Nights at Freddy’s: Into the Pit é o novo jogo da série de Freddy Fazbear em estilo 2D pixelado. Adaptado de uma história em quadrinhos, o jogo foi lançado em comemoração aos dez anos da franquia.

No jogo, você controla o menino Oswald, de dez anos. Sua família mora em uma cidade decadente, e o pai adora levar o filho em uma pizzaria para jantar… só que o estabelecimento já viu dias melhores. No melhor estilo da magia infantil, Oswald acaba “viajando no tempo” ao mergulhar na piscina de bolinhas do restaurante, de volta ao tempo em que o local vivia seu auge.

A felicidade do garoto dura pouco, porque logo após a chegada dele, Spring Bonnie decide entrar em fúria assassina, forçando as pessoas no local a correrem por suas vidas. O menino consegue voltar ao presente e tenta alertar o pai, mas ele acaba sendo sequestrado e substituído por Spring Bonnie, forçando Oswald a se virar sozinho, indo para o passado e futuro para consertar as coisas.

Para quem ainda não conseguiu entrar muito em Five Nights at Freddy’s, seja por não curtir muito o estilo dos jogos originais, seja por não gostar muito dos jumpscares, esse título é um bom começo, pois mistura muitos elementos de aventura e puzzle na temática de horror da série.

Os jumpscares ainda existem, mas acabam sendo um pouco mais tranquilos, com chances de lutar contra o animatrônico. É também um jogo com mais elementos narrativos, e a história é bem interessante, capaz de instigar mesmo os que não são familiarizados com a história da famosa pizzaria.

- Amanda Seraphim

 
 
 
Divulgação/Mega Cat Studios

Dia 12: The Walking Dead da Telltale (2012)

O ano era 2012 e a marca The Walking Dead não era tão popular quanto é hoje, apesar de já ser bem conhecida. Ainda assim, uma ótima surpresa saiu dos games, com a série de jogos lançada pela então produtora Telltale.

No formato de “adventure de apontar e clicar”, a Telltale apresentou um jogo em capítulos de The Walking Dead, totalmente inspirado nos quadrinhos originais e não no seriado. O jogador controla Lee Everett, que precisa sobreviver ao apocalipse zumbi com seu grupo de aliados e também com a jovem Clementine, com quem desenvolve mais afeição, como um pai e uma filha.

A história de The Walking Dead é mais dramática do que de terror, por si só. Mas, pela natureza deste universo, com zumbis e violência gráfica, ele é considerado como um game de terror marcante. O horror vem em diversos formatos e explorar o drama de forma única é também uma forma de aterrorizar os jogadores ao longo de seus cinco capítulos.

Em seus cinco episódios, The Walking Dead trabalha a relação paternal de Lee e Clementine, de forma que a criança começa a entender mais o que é seu novo mundo ao redor, e também lida com as consequências brutais de lidar com a violência sempre à sua porta.

The Walking Dead da Telltale fez tanto sucesso que ganhou não apenas mais três temporadas, mas também um spin-off focado em Michonne. Por sua natureza interligada, é possível considerar todos estes jogos, juntos, como uma experiência única - e extremamente marcante.

- Felipe Vinha

 
 
 
Divulgação/Telltale

Dia 13: Bloodborne (2015)

Sim, Bloodborne é soulslike — e dos melhores, inclusive. Mas também é um excelente jogo de terror.

A influência do horror cósmico de H.P. Lovecraft (1890-1937), acompanhado dos inúmeros mistérios acerca do pesadelo no qual seu personagem está inserido, criam algumas das imagens mais aterrorizantes que a FromSoftware já criou em seu celebrado rol de jogos.

Mesmo não utilizando as estruturas convencionais de um jogo de terror, Bloodborne é tranquilamente capaz de passar as mesmas sensações de seus colegas neste gênero. Eu só fui jogar Bloodborne mais de cinco anos após seu lançamento, e posso te dizer tranquilamente que foi um dos jogos mais assustadores que eu já joguei.

Bastam apenas alguns minutos vagando pelas ruas sombrias de Yharnam, tomadas por cidadãos enlouquecidos pela caçada, para perceber tudo isso, mas à medida que você se aprofunda neste universo de criaturas terríveis (até hoje o Órfão de Kos, da DLC “The Old Hunters”, me dá calafrios), Bloodborne vai revelando sua verdadeira natureza.

A obra-prima de Hidetaka Miyazaki nos dá um tipo de terror que vai além do jumpscare. É a desgraceira que enoja, choca e perturba a sua mente.

- Bruno Silva

 
 
 
Divulgação/PlayStation

Dia 14: D (1995)

Lançado em 1995, D é um clássico que, hoje em dia, não é muito lembrado. Quem jogou na época, porém, não esquece.

No game controlamos a jovem Laura Harris, que tem a missão de inocentar seu pai, um renomado médico, de um crime que ele supostamente não cometeu. Laura vai até o hospital onde o pai trabalha, mas é transportada para um castelo macabro onde precisa desvendar quebra-cabeças e encontrar seu pai, que desapareceu ali.

Com o tempo, Laura descobre que seu pai talvez não seja tão inocente assim, enquanto lida com situações macabras ao seu redor.

D nasceu em uma época onde o horror de sobrevivência ainda engatinhava. O jogo tem um trabalho de som de destaque, história marcante e um horror na medida certa para quem não quer moleza na jogabilidade.

O game é de autoria do designer Kenji Eno, que era um especialista em trilhas sonoras, até que se aventurou a criar seus próprios jogos de horror. Eno infelizmente nos deixou em 2013, mas deixou também seu legado com D, D2 e Enemy Zero, todos marcantes de sua própria forma.

- Felipe Vinha

 
 
 
Reprodução

Dia 15: Immortality (2022)

Immortality é uma experiência narrativa bem peculiar, e definitivamente aterrorizante em seus momentos mais intensos.

O jogador acompanha a carreira de Marissa Marcel, atriz em ascensão que gravou três filmes - mas nenhum deles foi lançado.

O mistério sobre o destino de Marissa e a mística por traz dos seus filmes se desenrola com trechos de gravações, que vão sendo encontrados aos poucos. O desafio é buscar, em cada cena, novos elementos que te ajudam a descobrir mais e mais sobre a atriz.

Parece simples, mas tudo é feito com tons constantes de suspense e eventuais momentos agoniantes. Quer ficar dias refletindo sobre algo igualmente esquisito e medonho? Jogue Immortality.

- Breno Deolindo

 
 
 
Reprodução

Dia 16: Darkwood (2017)

Darkwood é um jogo de sobrevivência e horror psicológico, desenvolvido pela Acid Wizard Studio, que tem uma abordagem única e atmosférica. Em uma floresta sombria e misteriosa, você precisa explorar o ambiente, coletar recursos e enfrentar criaturas sinistras.

Com gráficos em 2D que causam uma sensação de inquietação, usando uma paleta de cores sombrias e um design artístico que lembra ilustrações de contos de fadas macabros.

Darkwood possui uma jogabilidade baseada na exploração e na tomada de decisões estratégicas. O jogo não fornece um mapa detalhado ou orientações claras, o que força o jogador a se aventurar em busca de sobrevivência, criando uma atmosfera de incerteza e tensão.

À medida que a noite se aproxima, o jogador deve encontrar um lugar seguro para se esconder, uma mecânica que intensifica a sensação de urgência e medo. Além disso, o sistema de crafting permite que os jogadores criem armas e ferramentas, proporcionando uma profundidade ao jogo que recompensa a criatividade e a adaptação.

O jogo possui uma narrativa envolvente e as escolhas morais que o jogador deve enfrentar. Ao longo da jornada, o personagem encontra outros sobreviventes e criaturas que trazem histórias intrigantes e dilemas éticos. Essas interações não apenas adicionam camadas à trama, mas também fazem com que o jogador se sinta imerso em um mundo onde cada escolha pode ter consequências significativas.

Por fim, jogar Darkwood é uma experiência que desafia os limites da percepção de medo e sobrevivência. A combinação de uma atmosfera opressiva, jogabilidade estratégica e narrativa envolvente proporciona uma experiência única que atrai tanto os fãs do gênero quanto novos jogadores.

- Angelo Resendes

 
 
Divulgação/Acid Wizard Studio

Dia 17: Labyrinthine (2020)

Título solitário do Valko Game Studios, Labyrinthine é um jogo coop de terror para 4 pessoas em que você tem a opção de jogar a campanha ou então de se aventurar no modo “case files”, ambos tem o objetivo de escapar do labirinto enquanto é perseguido por monstros.

No modo campanha você segue os passos de Joan, uma funcionária de um parque de diversões que foi investigar alguns desaparecimentos estranhos dentro de uma área restrita do parque. No total são 6 capítulos que incluem labirintos, pântanos, florestas, minas, alguns locais sendo bem claustrofóbicos e outros já mais abertos. Cada área possui um monstro diferente com características específicas e é preciso encontrar itens, resolver enigmas e sobreviver. Também é possível ter mais de um final, dependendo de sua escolha

No modo “case files” você pode escolher entre os casos que aparecem e cada um deles também tem monstros específicos, que vão aumentando a dificuldade à medida que você avança, alguns inclusive que não aparecem na campanha. Os mapas são gerados proceduralmente fazendo cada labirinto ser único e a experiência mais diversa. Para aqueles que gostam de vestir os personagens, é possível ganhar vários colecionáveis ao longo da jogatina.

Labyrinthine é um ótimo jogo para se jogar com amigos, ele te força a pensar e a elaborar planos ao mesmo tempo que tem sustos, jumpscares e momentos de tensão enquanto escapa dos monstros. A campanha é interessante e a história vale a pena acompanhar.

- Amanda Seraphim

 
 
Divulgação/ Valko Game Studios

Dia 18: Amnesia: The Dark Descent (2010)

Um homem chamado Daniel acorda sem memórias em um castelo. Ele encontra um bilhete, 

escrito por si mesmo, afirmando que a amnésia foi intencional e que ele é caçado por um monstro misterioso. Para se livrar dessa maldição, ele precisa chegar ao centro do castelo e eliminar o barão Alexander, mas seu principal obstáculo é a escuridão.

 

Um dos pioneiros no movimento de jogos de terror em primeira pessoa, Amnesia faz da vulnerabilidade de seu protagonista a principal mecânica de jogo. A cada vez que você entra em ambientes escuros, sua sanidade vai diminuindo a ponto de afetar o gameplay: inimigos imaginários passam a invadir a sua cabeça (e inimigos reais também têm mais chance de aparecer).

 

Manter a sua sanidade é o grande desafio dessa jornada perturbadora, em que nada é o que parece e você tem a constante sensação de estar sendo vigiado, enquanto tenta desvendar os mistérios por trás da história.

 

Amnesia é um exemplo de como o medo pode se manifestar pela ausência, pelo vazio, pelo que não é visto. E tudo isso é representado de uma maneira que só um video game poderia fazer.

- Bruno Silva

 
 
Divulgação/Frictional Games

Dia 19: Outlast (2013)

Outlast foi um divisor de águas para o gênero de terror em primeira pessoa. Sucesso absoluto, ele te pegava de surpresa com sustos inventivos e mecânicas que fugiam do comum daquela época.

Em Outlast o jogador controla um repórter investigativo que vai até um hospital psiquiátrico investigar relatos do que aconteceu por lá. Com o tempo ele descobre que tanto pacientes quanto médicos não são exatamente o que ele esperava e o horror começa logo nas primeiras cenas do game.

Um dos trunfos do game é que o protagonista não participa de combate direto. Tudo que ele precisa fazer é fugir e se esconder, além de tentar se livrar de inimigos forma inventiva. Há ainda uma câmera e uma lanterna que o acompanham, mas que podem denunciar sua posição.

O primeiro Outlast gerou duas continuações, Outlast 2 em 2017 e The Outlast Trials, de 2023, de tanto sucesso e aclamação.

- Felipe Vinha

 
 
Divulgação/Red Barrels

Dia 20: Dino Crisis (1999)

Criação do lendário Shinji Mikami, o mesmo de Resident Evil, Dino Crisis foi uma pequena pérola na era do PSOne. O jogo rendeu algumas continuações, mas nenhum delas foi tão icônica quanto o game original, que é lembrado até hoje pelos fãs.

Dino Crisis parecia com Resident Evil em diversos aspectos de jogabilidade e game design. A diferença, claro, é que no lugar dos zumbis tínhamos dinossauros. Além disso, Dino Crisis tinha um ar um pouco mais futurista, em termos de ambientes e equipamentos.

A personagem central é Regina, agente de uma unidade de resgate que precisa ir a uma ilha desconhecida para ver o que aconteceu com os experimentos do cientista Edward Kirk. Lá eles descobrem que os experimentos envolvem dinossauros, que foram revividos pela ciência e que ameaçam o local após uma fuga em massa das contenções.

Dino Crisis tem muitas qualidades e marcou época, por isso os fãs pedem até hoje para que a Capcom reviva a série ou, ao menos, faça um remake do primeiro game. Bem que podia vir aí, né?

- Felipe Vinha

 
 
Divulgação/Capcom

Dia 21: Limbo (2010)

Limbo é um dos vários frutos que vieram da grande geração de jogos independentes no fim dos anos 2009 e começo dos anos 2010. Olhando em retrospecto, é fácil apontar essa época como essencial para consolidar os indies no mercado de games.

Ironicamente, Limbo é um jogo simples: um puzzle de plataforma com elementos de terror. Mas, honestamente, nada como um jogo de plataforma bem feito, não é mesmo?

Além, claro, da criatividade mecânica, Limbo envolve o jogador em uma aura densa e misteriosa. Tudo que vemos ao longo do gameplay são silhuetas — tanto do protagonista, quanto das armadilhas e monstros que o cercam.

O enredo também não é entregue de mão beijada ao jogador. Sabemos apenas que nosso personagem está atrás de sua irmã desaparecida, e precisamos desbravar uma floresta "na beira do Inferno" para tentar encontrá-la, mas não é dito muito mais do que isso.

Não é à toa que Limbo ainda é lembrado, quase 15 anos depois de seu lançamento, como um marco para a indústria. Se você ainda não deu uma chance, este é o seu momento.

- Breno 

 
 
Divulgação/Playdead

Dia 22: The Walking Dead: Saints & Sinners (2020)

Se jogos de terror já são tensos por si só, mas jogos de terror em VR são outro patamar.

The Walking Dead: Saints and Sinners é um jogo de realidade virtual ambientado no universo da famosa série de quadrinhos e da série de televisão "The Walking Dead". Lançado pela Skydance Interactive, o jogo oferece uma experiência imersiva onde os jogadores assumem o papel de um sobrevivente em Nova Orleans, uma cidade devastada por zumbis e conflitos humanos.

A narrativa é envolvente e permite que os jogadores tomem decisões que afetam o desenrolar da história, enfrentando não apenas os mortos-vivos, mas também outros sobreviventes com seus próprios ideais. A mecânica de combate e o sistema de crafting proporcionam uma sensação de realismo e tensão, enquanto os jogadores exploram ambientes detalhados e repletos de desafios.

A interação com o ambiente é fundamental, permitindo que os jogadores utilizem objetos ao seu redor como armas ou ferramentas. Com gráficos impressionantes e uma atmosfera imersiva, The Walking Dead: Saints and Sinners não só captura a essência do universo "The Walking Dead", mas também oferece uma experiência única de sobrevivência em VR que desafia os jogadores a se adaptarem e sobreviverem em um mundo hostil.

TWD: Saints and Sinners é tranquilamente uma das melhores e mais tensas experiencias de um jogo de VR possíveis. O perigo está sempre a espreita e toda a física do jogo é impressionante. Se existe um jogo que as pessoas precisam jogar em algum momento em realidade virtual, podem ir tranquilo no universo de The Walking Dead.

- Angelo Resendes

 
 
Reprodução

Dia 23 - Little Nightmares (2017)

Talvez um terror um pouco diferente do que se espera do gênero é Little Nightmares, jogo do Tarsier Studios e distribuído pela Bandai Namco. Apoiando-se no terror atmosférico, o jogo não tem nenhum tipo de jump scare, mas possui alguns momentos de grande tensão.

Na pele da protagonista Six o jogador tem que se esconder e correr de criaturas bizarras que estão sempre à procura de algo para comer e isso inclui seu personagem, já que tudo à sua volta é gigantesco, inclusive os monstros. O horror corporal é um elemento muito marcante ao longo de toda história, que aparece nos formatos bizarros e na pele das criaturas, nas mortes de Six ou o fato peculiar que às vezes ela precisa comer um rato.

Ao longo de sua jornada, a personagem tem que vencer obstáculos e fugir do navio A Bocarra para sobreviver e isso inclui encontros assustadores com alguns chefões, que você precisa enfrentar de maneiras peculiares. A história sinistra do jogo é fascinante e dá um gosto de querer saber mais.

Uma mistura de plataforma com puzzle e alguns momentos em que você tem que correr e se esconder, o jogo é intrigante e misterioso em que as vezes é difícil saber quais são os objetos que podemos interagir porque não há uma diferença clara entre prop e cenário, deixando a experiência ainda mais imersiva.

Little Nightmares tem uma continuação e vai ganhar um terceiro jogo ano que vem, sendo esse um ótimo momento para dar a chance a essa franquia que conquistou diversos fãs.

- Amanda Seraphim

 
 
Divulgação/Bandai Namco

Dia 24: Inside (2016)

Inside se inicia da maneira mais tensa possível. Você é uma criança sendo perseguida por adultos.

A partir daí, a obra-prima do estúdio Playdead se desenrola das maneiras mais surpreendentes e macabras.

Falar mais sobre o jogo é pedir para estragar suas surpresas, e eu recomendo fortemente que você jogue este jogo sabendo o mínimo de informações possíveis sobre ele, mas vale dizer que, para além dos sustos e choques, Inside é uma obra que te convida a pensar.

Digo isto porque estou pensando no final deste jogo até hoje.

- Bruno Silva

 
Divulgação/Playdead

Dia 25: Five Nights at Freddy's (2014)

Quando foi lançado, Five Nights at Freddy's foi levado pouco a sério. Afinal, um jogo de jogabilidade tão simples e gráficos considerados "feios" faria sucesso, ainda mais custando tão barato? Tudo isso há 10 anos, lá para o ano de 2014...

Corta para os dias atuais, com diversos jogos já lançados para a série, livros, spin-offs em outras mídias e até mesmo um filme que foi sucesso nos cinemas, com milhões em bilheteria e sequência garantida.

Five Nights at Freddy's é um verdadeiro fenômeno e soube cativar seu público. A história misteriosa de um assassino que usa bonecos animatrônicos de uma antiga lanchonete era diferente de tudo e a jogabilidade de controlar portas e câmeras soube atender uma demanda de horror que o público nem sabia que existia.

Five Nights at Freddy's vale uma conferida para conhecer um outro lado do terror, um pouco mais infanto-juvenil, mas ainda assim divertido e inusitado.

- Felipe Vinha

 
 
Divulgação/Scott Cawthon

Dia 26: Carrion (2020)

Carrion é um jogo de terror que brinca com o conceito de inverter papeis. Nele você controla o monstro que devora humanos e precisa, literalmente, tocar o terror em uma instalação científica.

Em Carrion você é uma massa disforme de carne que cresce de acordo com o que devora. É possível destruir passagens e massacrar humanos das formas mais cruéis e violentas que se pode imaginar.

O jogador lida com a violência a todo o momento e não pode ter pena de quem encontra pelo caminho. Além disso, Carrion tem gráficos retrô que te colocam com uma perspectiva geral do cenário de maneira ideal, mostrando toda a crueldade do monstro sem medo de ser “visceral” demais, visualmente falando.

Carrion foi um lançamento muito acertado da já consagrada Devolver Digital em 2020, com produção do Phobia Game Studio.

- Felipe Vinha

 
Divulgação/Devolver Digital

Dia 27: The Quarry (2022)

Nada como aproveitar o final de semana com um terrorzinho junto do amigos, né?

The Quarry é mais um game da Supermassive que foca na experiência coletiva. Apesar do título ser singleplayer, a melhor maneira de jogá-lo é em seu modo co-op, que funciona tanto online quanto de forma local.

Cada amigo assume o papel de um dois oito jogadores, e terá de tomar as melhores decisões possíveis para sobreviver nesse thriller.

A história se passa na última noite de um acampamento de verão, quando os monitores se juntam para uma festa. Claro, as coisas começam a ficar esquisitas, e os flertes e brincadeiras dão lugares ao risco iminente de morte.

Para ajudar na atmosfera, o elenco conta com nomes como Justice Smith (Detetive Pikachu) e Brenda Song (Zack e Cody).

- Breno Deolindo

 
Divulgação/Supermassive Games

Dia 28: Fatal Frame II: Crimson Butterfly (2003)

Como um dos melhores jogos da franquia, Fatal Frame II: Crimson Butterfly coloca as irmãs em uma situação desesperadora e não decepciona os jogadores quando se trata de horror e suspense! A história das irmãs Mio e Mayu sobre um vilarejo mal-assombrado e um ritual sinistro que ainda atormenta suas ruínas. A interação reprova é uma exibição crucial do enredo; as reviravoltas narrativas mantêm os jogadores ansiosos por mais informações e ansiosos para saber o que acontece a seguir.

A primeira coisa que vem à mente quando se pensa em Crimson Butterfly é uma atmosfera assustadora e opressiva que o torna tão emocionante. A direção artística envolve uma paleta sombria e assustadora com muitos pequenos detalhes que ajudam a aumentar o medo e a inquietação. Os designers tiveram tempo suficiente para estabelecer uma tensão em cada poça de sangue e cadeira quebrada, e funciona!

A capacidade de explorar o vilarejo e encontrar informações sobre o passado de toda a equipe só pode ser considerada imersão. O som também contribui para a experiência, a trilha é arrepiante, e os efeitos – assustadores. Não podemos omitir os sussurros assustadores e um grito furtivo devido a um passo irregular. Os jogadores se lembram dessa experiência por muito tempo após o jogo.

- Angelo Resendes

 
Reprodução

Dia 29: Devour (2021)

Para quem curte um terror cooperativo para jogar com os amigos, Devour, criado pela Straight Back Games, é uma excelente opção que vai render muitos sustos. Para até 4 jogadores, o jogo está disponível também em VR, para os fortes de coração.

Depois de um ritual satânico, os líderes de um culto a Azazel ficaram possuídos e você junto com outros integrantes do culto tem que desfazer o ritual para que o demônio volte ao inferno. Mas Azazel não quer voltar e quanto mais longe você chegar no ritual, mais difícil fica. A história do jogo não é o ponto principal, o atrativo maior são os diversos jump scares ao longo da partida, que pode durar até 1h.

Com apenas uma lanterna UV para se defender dos maus espíritos que começam a infestar a casa à medida que você cumpre tarefas, o seu objetivo nos diversos mapas é destruir determinados itens para que o ritual seja desfeito. E caso seja pega, prepare seus ouvidos porque o jumpscare é realmente bem alto. Mas para os sensíveis de ouvido tem uma opção para diminuir o volume dessas cenas.

Então para quem curte um terror mais pesado e não se importa em ter um demônio ocasionalmente gritando em sua orelha, Devour é um excelente jogo para casualmente jogar com seus amigos fortes de coração.

- Amanda Seraphim

 
Divulgação/Straight Back Games

Dia 30: Resident Evil 7 (2017)

Resident Evil 7 é provavelmente um dos jogos que melhor encarna o espírito de uma lista de recomendações dentro do gênero.

Isso porque o jogo da Capcom é praticamente uma homenagem a diversos subgêneros do terror, com cada trecho da história transcorrendo como um tipo diferente de filme.

Em busca de sua namorada, Ethan vai a uma casa suspeita nos pântanos da Louisiana e se vê preso em uma situação de pesadelo sob a custódia da família Baker. Um a um, você vai enfrentando seus integrantes, sendo perseguido pelo patriarca Jack no melhor estilo de slasher, até participar dos jogos psicológicos de Lucas, que dariam orguilho ao Jigsaw de Jogos Mortais.

Tudo isso é embalado com uma roupagem em primeira pessoa que, embora tenha feito muita gente torcer o nariz na época, se provou perfeita para a nova fase de Resident Evil, que se modernizou sem deixar de lado tradições.

Divulgação/Capcom

Dia 31: The Rocky Horror Show Video Game (2024)

Do nada, em pleno 2024, a produtora FreakZone Games resolve lançar uma adaptação oficial em videogame do clássico filme musical The Rocky Horro Picture Show.

The Rocky Horror Show Video Game é uma adaptação que te coloca para reviver a aventura musical no castelo do Dr. Frank'N Furter, agora como um jogo de plataforma no melhor estilo Super Mario.

As famosas músicas do filme estão presentes como trilhas sonoras instrumentais. A cada fase uma nova música é executada. Os personagens possuem as mesmas falas do filme e várias cenas são recriadas.

Rocky Horror é um clássico do cinema de horror, do tipo de filme que não se faz mais. Ter uma adaptação de videogame em 2024 é surreal e combina com a proposta de ser inusitado, como o próprio filme é.

- Felipe Vinha

Divulgação/FreakZone Games