Há uma série de motivos pelos quais boa parte da discussão sobre Anthem gira ao redor de comparações com Destiny: da ambientação épica de ficção científica à jogabilidade de tiro multiplayer, os dois games têm propostas bem parecidas.
Ainda assim, o novo épico da Bioware conta com algumas característica que o diferenciam consideravelmente da série da Bungie – e boa parte delas pudemos notar após as mais de seis horas de jogo que tivemos com o título em um evento promovido pela Electronic Arts.
Algumas dessas diferenças são óbvias, como a perspectiva em terceira pessoa versus a perspectiva majoritariamente em primeira pessoa de Destiny, mas outras são bem mais interessantes e relevantes para o gameplay de Anthem..
Então, para quem ainda acha que freelancers e guardiões são mesma coisa, apenas com nomes diferentes, listamos abaixo cinco elementos que separam dos dois jogos.
Anthem será lançado em 22 de fevereiro para PlayStation 4, Xbox One e PC.
Prepare-se para a decolagem
Destiny até tem certa verticalidade, mas o impacto das mecânicas de voo das Javelins em Anthem são uma história completamente diferente. Não à toa o jogo foi comparado a um “simulador de homem de ferro” quando teve suas primeiras imagens reveladas.
Boa parte do combate e jogabilidade do título da Bioware é pensado ao redor da capacidade de voar e de se deslocar verticalmente das Javelins.
Fora o combate, explorar os cenários impressionantes do universo de Anthem dentro das armaduras voadoras – e submersíveis – também é uma experiência que promete boas horas de diversão.
Reprodução/Bioware
Troque quando quiser
Destiny oferece um sistema de classes e subclasses e exige que o jogador crie múltiplos personagens para testar cada uma delas. No caso de Anthem, a proposta é exatamente o contrário: os jogadores terão um só personagem e podem trocar de Javelin livremente.
Todas as quatro armaduras disponíveis no lançamento do jogo poderão ser conquistadas gratuitamente e evoluídas através de uma mistura de armas, armamentos secundários e equipamentos com bônus encontrados ao longo da aventura – além da progressão individual do próprio freelancer do jogador.
Reprodução/Bioware
Pimp my Javelin
Falando nas armaduras do jogo, Anthem conta com um sistema de personalização bem diferente dos shaders de Destiny, permitindo ao jogador escolher cores e texturas de detalhes de suas Javelins livremente e sempre que quiser.
Peças diferentes, pinturas especiais e outros itens cosméticos também estarão disponíveis através de um sistema de microtransações ou através de moeda comuns obtida em missões.
Vale lembrar também que Anthem contará um sistema para coleta de recursos e criação de itens.
Reprodução/Bioware
Sem PvP
Os produtores de Anthem deixaram bem claro que um modo PvP não estará presente no lançamento do jogo – ainda que a ideia não tenha sido completamente descartada.
Enquanto alguns jogadores podem sentir falta disso, a ausência do PvP significa que o time da Bioware pode ser mais criativo na implementação de habilidades e itens para as diferentes Javelins sem se preocupar muito com balanceamento.
Reprodução/Bioware
Selo Bioware de storytelling
Apesar de seu universo complexo, Destiny não é particularmente conhecido por sua história envolvente – algo diferente da proposta da Bioware com Anthem.
Conhecida por séries como Mass Effect e Dragon Age, a produtora promete misturar elementos sociais com uma narrativa densa em seu novo jogo, recheada de personagens interessantes, facções, relacionamentos e até árvores de diálogo – mas nada de romance, infelizmente.
É claro, ainda precisaremos esperar a versão final do jogo para descobrir se a história será de fato boa.
Reprodução/Bioware