VALORANT: drakoNz quer seguir na XIT, mas teme futuro do cenário

“Não vou dar um passo maior do que a perna”, explica streamer da Cloud9

Por Bruno Povoleri 07.11.2023 11H00

O dilema entre criar conteúdo e competir no VALORANT parece cada vez mais próximo do fim na carreira de drakoNz. Em entrevista exclusiva ao The Enemy, o streamer da Cloud9 e capitão da XIT, vice-campeã do MEG 2023, admitiu o desejo de seguir na equipe que, na visão dele, tem “nível para ser campeã” do VALORANT Challengers Brazil (VCB) — embora não esteja classificada para a próxima edição.

“Pra VCB estamos mais do que preparados. Óbvio que enfrentar umas equipes do VCT Americas é um pouco mais complicado, mas para VCB estamos em um nível até mesmo para ser campeões”, opinou.

Por outro lado, drakoNz reiterou que ainda não tomou uma decisão a respeito do seu futuro e que, assim como já havia dito ao The Enemy em abril deste ano, vai até o limite na XIT.

Por conta de uma das regras da Riot Games, o jogador não pode competir em torneios oficiais do VALORANT Challengers Tour (VCT) por um time que não seja a Cloud9. Isso porque o streamer tem vínculo como criador de conteúdo da organização, que faz parte do VCT Americas.

“O meu futuro ainda é incerto. É a única coisa que às vezes até eu fico meio sem entender o que vou fazer. Nem tenho essa resposta para mim mesmo. Para mim está sendo uma experiência da hora. O coração tá querendo muito, mas a mente ainda é muito consciente. Infelizmente passamos por um cenário complicado, mas o coração tá levando. Eu acho que só vou conseguir tomar essa decisão quando chegar lá [no VCB]”, afirmou.

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Além disso, drakoNz admitiu que o futuro incerto do cenário brasileiro de VALORANT, que sofreu uma debandada de organizações desde o fim da última temporada competitiva, é um fator que pesa principalmente do ponto de vista financeiro.

“Financeiramente sim porque eu tenho uma vida muito estável com a Cloud9, com todo o trabalho de criação de conteúdo que eu faço. Tenho muito medo. Não vou dar um passo maior do que a perna para poder entrar de cabeça. Por mais que meu coração queira, a mente ainda tá no lugar certo. O coração tá falando mais alto nesse momento. Quero ficar com os moleques, quero jogar com eles, quero viver muito mais”, concluiu.


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