Math108, VCLF, Koala e Eusouolucas. Guardem esses nomes, pois esses são os representantes do Brasil no Mundial de Teamfight Tactics "Bugigangas e Engenhocas", que acontece entre 29 de abril e 1 de maio. Antes do início da importante competição, o The Enemy conversou um pouco com cada um deles para saber suas opiniões e perspectivas a respeito do desafio que está por vir.

Leia mais:

• TFT: Mundial acontece neste fim de semana
• TFT | Noites de Neon é a expansão mais audaciosa dos últimos tempos
• Conheça o TFT Mobile

Math108 foi campeão da etapa brasileira que deu vaga no Mundial, o ProLegends. De acordo com ele, a conquista tem sim seu lado de alegria, mas também alguns contras que precisavam ser observados e controlados por ele próprio.

"Ser campeão obviamente dá uma levantada no seu moral, ainda mais quando se entra no campeonato como underdog. É um sentimento de 'eu realmente sou capaz disso, e consegui mostrar pra todo mundo', que te motiva a continuar treinando. Com relação a minha preparação para o mundial, eu não acredito que o fato de eu ser campeão tenha mudado muita coisa, o importante é não deixar isso subir a cabeça e continuar treinando e aprendendo com os meus erros, principalmente com aqueles na final do ProLegends que, mesmo não afetando minha colocação no torneio, fizeram com que eu não conseguisse vencer nenhuma partida", disse o vencedor do ProLegends.

Em meio a estes prós e contras, Math108 também falou da pressão de chegar ao Mundial como o representante número um do Brasil.

"Com certeza existe uma pressão adicional por representar o Brasil como seed 1 no mundial, especialmente por todo mundo saber meu potencial e terem expectativas mais altas", admitiu. "Por outro lado, o fato de termos quatro representantes alivia um pouco esse aperto, já que mesmo caso algo inesperado aconteça no dia do campeonato, sei que temos outros três jogadores de nível elevadíssimo, disputando o título", completou.

Por falar em ser pressionado, VCLF, o vice-campeão do ProLegends, revelou qual o sentimento de disputar seu primeiro mundial: 

"Estar no mundial é um sentimento muito bom, pois enfrentar os melhores do mundo dando o seu melhor, é diferente de qualquer outro torneio que já joguei. Representar o Brasil também é legal, mas adiciona um peso que antes eu nunca tive, que é de jogar por outras pessoas e não só por mim. É algo que preocupa, pois talvez afete a gameplay por me deixar nervoso", observou.

Sobre os adversários mais perigosos dessa disputa, VCLF destacou três, sendo um deles um brasileiro: "Guubums, Double e Eusouolucas são os jogadores que eu espero muitas coisas boas nesse campeonato", opinou. "Também acho que todos os jogadores chineses têm potencial de ir muito bem, devido ao estilo de jogo deles", ponderou.

Koala revelou ao The Enemy que sua preparação para o grande dia está indo bem e citou um pouco do que tem feito: "Eu tenho assistido muita live das outras regiões e estudado o jogo bem a fundo. Além disso, todos os representantes brasileiros têm treinado bastante com players de outras regiões, então acredito que seja tranquilo lidar com os metas diferentes".

Ele também se mostrou muito otimista para o torneio, tanto com si próprio quanto com seus compatriotas: "Estou muito confiante com a nossa região para esse mundial. Obtivemos ótimos resultados nos treinos e o Lucas já mostrou que temos muito nível para bater de frente com as outras regiões no LCQ. Vamos dar o nosso máximo para representar bem a nossa região e quem sabe trazer o título para o Brasil!", afirmou de forma segura.

Entre os representantes brasileirios na disputa do Mundial de TFT, Eusouolucas é provavelmente o mais experiente. Ele não é um pro player de primeira viagem nem mesmo no campeonato de nível global e pretende usar isso ao seu favor.

"Com certeza a experiência no último Mundial foi bem valiosa. Me sinto mais preparado e consequentemente estou bem mais tranquilo do que da última vez. Também nunca tinha experienciado a pressão de representar uma torcida, que definitivamente tem um peso na performance. Até mesmo na parte fora de jogo pude repensar e corrigir muitos aspectos da minha preparação para o evento."

O jogador já teve até mesmo uma pequena amostra do mundial recentemente, já que, diferentemente dos seus compatriotas, não conquistou sua vaga pelo ProLegends. Após ficar em quinto lugar no nacional, ele teve sua última oportunidade no "Last Chance", com competidores de outras regiões do mundo, e não desperdiçou, ficando em primeiro lugar para carimbar presença no mundial.

"Conquistar a vaga em um Qualify contra outras regiões (NA, EMEA e LATAM) significa muito para mim. Além de aumentar minha confiança para o Mundial, confirma o nível do meu jogo e do TFT brasileiro no cenário internacional. Fiquei muito feliz por ter a oportunidade de disputar mais um campeonato nesse nível, e ainda mais feliz com o resultado final", disse Lucas.

Para o Brasil, todos os dias do mundial de TFT começam às 6h. A partir desse horário, é possível assistir aos jogos tanto pela Twitch, quanto pelo Youtube.