R6: "Lagonis mudou muito a mentalidade do time", diz Paluh
Campeão do BR6 na CCXP22, Paluh falou sobre o título, o grande momento da Team Liquid e mais
Campeão do BR6 na CCXP22, Paluh conversou com o The Enemy logo após o título e falou mais sobre a grande final contra a W7M e a atual fase da Team Liquid de Rainbow Six: Siege que, segundo ele, está cada vez melhor.
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Em um primeiro momento, o jogador comentou sobre a felicidade que é reencontrar a barulhenta torcida da Team Liquid e até revelou um encontro inesperado durante o evento.
"É sempre muito gratificante estar em finais do Brasileirão jogando na frente da torcida. Foi absurdo a galera gritando sem parar. Eu também gosto bastante do pós jogo, quando a gente tira fotos com os fãs, conversa e vê de perto o carinho deles. Eu mesmo encontrei aqui um pessoal que estudou comigo há vários anos atrás, então foram momentos muito bons e eu só tenho a agradecer por tudo isso", disse Paluh.
A respeito do duelo contra a W7M, o pro player da cavalaria afirmou que começar perdendo a série não afetou em nada o mental do time e explica o porquê:
"O primeiro mapa foi pick deles e a gente já esperava que eles fossem para esse lado. O problema foi que começamos meio devagar na partida e eles viraram na vantagem. Nós ainda tentamos buscar, ficamos perto de conseguir o overtime, mas não deu. A verdade é que essa derrota não afetou muito o nosso time, pois sabíamos que nossa Oregon, que era o próximo mapa, era muito sólida. Além disso, estávamos muito bem preparados para os mapas da sequência."
O 7 a 0 talvez tenha sido o momento mais surpreendente do confronto. O próprio Paluh admitiu que não esperava esse placar elástico e frisou novamente o quão bem preparado o quinteto estava - principalmente após a chegada de Lagonis.
"O Lagonis mudou muito a mentalidade do time", cravou Paluh. "Nós já éramos um time forte, mas a entrada dele nos fez evoluir ainda mais taticamente e também no entendimento de jogo. Agora todos nós estamos na mesma página e nos entendemos muito bem durante as partidas. Por isso que estamos sempre jogando juntos, sempre tem refrag, enfim, é um coletivo que está muito bem trabalhado", completou.
Agora que conquistou o Brasil, os olhos da cavalaria se voltam para fora país. Chegou a hora de tentar conquistar o mundo!
"O Invitational é o maior objetivo de qualquer jogador de R6 e para nós não é diferente. Estamos indo passo a passo em busca da marreta e me deixa feliz ver que a fase atual do nosso time é quase inacreditável. Estamos realmente muito bem. Sei que vacilamos no Major e não conseguimos fechar no quarto mapa, chegamos no quinto não tão bem, mas creio que hoje já encontramos o caminho que precisávamos trilhar. Agora é descansar e voltar com foco total!", afirmou Paluh.
Para Paluh, não só a Team Liquid chegará extremamente forte em 2023, como toda a região brasileira. Quem sabe até um novo ano de ouro pinta por aí.
"O Brasil no R6 é muito forte, então eu acho que sim [podemos ter outro ano internacional de ouro do Brasil em 2023]", opinou o jogador. "Mesmo a gente ganhando da W7M hoje, temos que frisar que eles são um time muito forte. Não à toa, no Major, eles saíram invictos da fase de grupos e estavam muito bem. Ano que vem terá muito Brasil sim e creio que até nos próximos anos também", finalizou.
O Six Invitational 2023 acontecerá em Montreal, no Canadá, entre 7 e 19 de fevereiro. Os times que estão garantidos para representar o Brasil na competição são: Team Liquid, W7M e FaZe.
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