O Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entrou no debate sobre esporte eletrônico ser uma modalidade esportiva ou não. O político discordou do que foi dito pela nova ministra do Esporte, Ana Moser, e afirmou que os esports são sim modalidades esportivas.

"O Rio reconhece os e-sports como uma importante modalidade de esporte e que traz consigo os princípios mais importantes da prática esportiva como disciplina, foco, inclusão social e competição", disse o prefeito em um tuíte.

Seguindo com o assunto na rede social, Eduardo Paes relembrou que foi criada no Rio, uma Coordenadoria de Games e Esports. Como noticiou o The Enemy no ano passado, o objetivo desta impreitada é desenvolver e executar políticas públicas no cenário, por meio de projetos sociais, eventos, palestras, competições e também inclusão de pessoas com deficiência.

O gestor da Cidade Maravilhosa ainda adicionou que pretende transformar o Rio de Janeiro na "Capital Mundial dos E-Sports". Para isso, ele está em contato direto, fazendo reuniões, com grandes nomes do cenário. Nas imagens divulgadas, é possível ver nomes como Akkari (dono da FURIA), a apresentadora Nyvi Stephan, o jornalista Chandy Teixeira, o narrador Schaeppi e mais.

Ele também marcou, em um tuíte, organizações como Los Grandes e Black Dragons, o projeto AfroGames e mais. Veja o fio aqui:

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As falas de Ana Moser reascenderam uma dicussão antiga e até ultrapassada no cenário nacional de esportes eletrônicos. Após sua entrevista no UOL, diversas personalidades como FalleN, Gaules, Nobru e mais, opinaram sobre o tema, além de pessoas "comuns" dentro e fora da bolha.

O assunto, porém, por diversas vezes tomou rumos distantes do cerne da questão. Até porque, após várias audiências, palestras e entrevistas sobre o assunto, ficou claro que o mercado dos esports já passou da época de buscar chancelas específicas.

Aqui, no The Enemy, foi feito um opinativo, não buscando o reconhecimento da nova ministra, mas sim demonstrando que ela desconhece ainda desconhece o assunto profundamente. De forma direta, o ecossistema pede por uma regulamentação própria, que vise proteger as partes envolvidas na prática. O objetivo não é mais e nem menos.

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