A comunidade de Free Fire vai poder seguir o Fluxo na Liga Brasileira (LBFF) em 2023. Isso porque, conforme revelado por Nobru em entrevista exclusiva ao The Enemy diretamente da CCXP22, a organização vai continuar no cenário competitivo do battle royale da Garena. O co-fundador do clube ainda falou sobre investimentos no League of Legends (LoL) e Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), além do interesse no VALORANT.

LEIA MAIS

• Luva de Pedreiro se torna embaixador de campanha no Free Fire
• Fluxo entra no LoL e compra vaga da Rensga no CBLOL
• Free Fire: Vivo Keyd domina e é campeã da LBFF 8

Permanência no Free Fire

Perguntado se a crise de popularidade do Free Fire no Brasil e a indefinição do futuro da LBFF preocupava o Fluxo, Nobru foi direto ao ponto e afirmou que a equipe vai permanecer na competição. Ele deu fim a rumores e justificou a decisão como forma de gratidão a tudo que o jogo o proporcionou.

“Posso confirmar em primeira mão que a gente [Fluxo] vai continuar [na LBFF]. Por mais que não tenhamos recebido o planejamento da Garena sobre as próximas datas e sobre quando a LBFF vai começar, a gente é muito grato por tudo que esse jogo fez na minha vida, na vida do Cerol e na vida do nosso time. Então acho que não tem como a gente abandonar dessa forma. Já que o jogo estava numa base boa e a gente estava junto com o jogo, por quê vamos abandonar agora que o jogo está dando uma caída? Mais do que nunca precisamos da ajuda de todos os jogadores e influenciadores para fazer o jogo se reerguer novamente”, disse o astro.

Ainda em tom de otimismo, Nobru acrescentou que acredita na recuperação da LBFF e valorizou a existência de um público fiel que também joga o game com frequência. “Mas assim, por mais que tenha dado uma queda de audiência, as pessoas estavam muito acostumadas com o fenômeno que era o Free Fire. Não deixa de ser um jogo bom e que muita gente ainda consome e assiste”, completou.

Investimentos no LoL e no CS:GO

Na formação da atual line-up de CS:GO, o Fluxo gastou cerca de R$ 2,5 milhões. Agora, a organização entrou nas franquias do CBLOL com a promessa de montar uma equipe qualificada - algo que também não deve sair barato. Diante disso, torcedores rivais passaram a acusar o Fluxo de “inflar” o mercado de esports. E isso incomoda Nobru.

“Tem uma parada que ninguém está sabendo e que está viralizando bastante. Acho que a gente [Fluxo] precisa expressar isso. Quando se fala sobre CS, sobre LoL, na cabeça das pessoas é o Fluxo que tá gastando maior dinheiro e que está inflamando o mercado, mas não, muito pelo contrário. Eu acho que tem algumas negociações que as pessoas não imaginam e nem fazem parte de tudo aquilo que acontece”, desabafou o co-fundador do Fluxo.

Em relação ao planejamento do Fluxo, Nobru explica que os elencos tanto do CS:GO quanto do LoL foram montados para o longo prazo. A continuação deles independe de insucessos ao longo do processo, mas a promessa é de que a organização já chegue brigando pelas primeiras posições no CBLOL.

“No CS, por exemplo, a gente teve um investimento muito grande até porque o nosso sonho era ir para o Major no Rio. Não aconteceu, mas têm projetos que a gente cria a longo prazo. Tanto o CS quanto o LoL são muito a longo prazo. A gente teve grandes ajudas para estar entrando [na franquia de LoL], e entramos com os dois pés na porta. O Fluxo tá aí para mostrar que nada é impossível. Creio que para o primeiro split do CBLOL a gente vem forte”, projetou Nobru.

VALORANT? Foi quase, mas vai acontecer…

Já está muito claro para praticamente todo mundo que o Fluxo tem interesse em participar do competitivo de VALORANT. A questão, agora, é quando a organização vai, de fato, entrar no cenário do jogo. Fora das franquias, o clube decidiu desacelerar o planejamento para competir no game, conforme revela Nobru.

“O interesse no VALORANT sempre existiu. A gente não foi uma das primeiras organizações ali a estar junto, mas a partir do momento que vimos que o pessoal estava se interessando bastante e crescendo muito, foi algo que despertou nossos olhares. Acabou que ficamos de fora [das franquias] e estávamos até tendo contato com alguns jogadores para que, se surgisse essa oportunidade, a gente chegasse bem. Mas como não surgiu, preferimos fazer algo com calma. A longo prazo nós vamos chegar com tudo no VALORANT também”, concluiu.

---

Hey, listen! Venha se inscrever no canal do The Enemy no YouTube. Siga também na Twitch, Twitter, Facebook e TikTok. Aliás, somos parceiros do BIG Festival, o principal evento de jogos da América Latina, que aproxima o público com o desenvolvedor de jogos. Vem saber mais!