CS:GO: Mais de 60 profissionais brasileiros competirão no exterior em 2021
O êxodo brasileiro para os cenários internacionais é cada vez maior e só mostra como o país tem profissionais competentes
O Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) brasileiro vive uma nova época de ouro no cenário mundial. Não pelos resultados como nos tempos de Luminosity Gaming e SK Gaming, mas pela quantidade de profissionais que competirão fora do país em 2021, mesmo em época de pandemia. Estima-se que mais de 60 brasileiros atuarão no exterior este ano, somente no FPS da Valve.
Há poucos anos atrás, em meados de 2014, algo assim era completamente impensável. A primeira equipe brasileira que tentou e realmente conseguiu competir regularmente fora do Brasil foi a antiga KaBuM/Keyd. Ainda assim, isso só foi possível depois de muita luta e com a ajuda monetária da comunidade, que se uniu para ajudar o financiamento coletivo de FalleN, fer e companhia.
O cenário nacional era pouco movimentado e recebia um baixíssimo investimento, dois grandes motivos que impediam jogadores e treinadores brasileiros de tentar a vida no jogo - especialmente fora do próprio país. Por muito tempo, a line-up do Verdadeiro seguiu como a representante solitária da nação verde e amarela, ao redor do mundo
O segundo time a representar o Brasil regularmente em competições internacionais só veio no segundo semestre de 2015, após a iniciativa de FalleN e Games Academy, chamada de Golden Chance. O projeto realmente veio como uma chance de ouro e tratava-se de um campeonato que juntou as quatro melhores equipes em solo brasileiro para disputar um contrato com a Games Academy e passar a morar e jogar nos Estados Unidos. Sem isso, não é difícil imaginar que a LG seguiria solitária nessa tortuosa estrada por um longo período.
Após os caminhos serem abertos e desbravados por alguns poucos brasileiros, a “mata” já não parecia mais tão densa e agressiva. Com os títulos de Major de LG e SK, ficou mais do que provado que era possível migrar e conquistar o sucesso no cenário norte-americano. Foi assim que o êxodo começou e explodiu de vez, tornando-se o que conhecemos hoje. O que antes era visto como uma conquista e também um risco, hoje tornou-se rotineiro.
No momento, cerca de 15 equipes diferentes que atuam ou já estão certas que atuarão no exterior ainda este ano, contam com algum brasileiro na line-up - seja jogador ou treinador. São elas: FURIA, O Plano, MIBR, paiN, GODSENT, Team One, Imperial, Case, Sharks, Liquid, FaZe, Movistar Riders, Evil Geniuses, Dignitas e High Coast. Juntando todas, são mais de 60 profissionais que competiram ou vão competir CS:GO fora do Brasil ainda este ano.
No quesito novidade, os destaques ficam para Liquid, FaZe, Movistar, EG, Dignitas e High Coast. A ida de elencos brasileiros para fora se normalizou. Agora, o que está tornando-se comum, são escalações estrangeiras importando brasileiros. Até mesmo no cenário feminino isso aconteceu, com a contratação de showliana pela Dig.
Abaixo é possível encontrar um levantamento de quem são estes profissionais na cena internacional:
FURIA
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arT
-
yuurih
-
KSCERATO
-
VINI
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honda
-
guerri
O Plano
-
kNg
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hen1
-
lucas1
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v$m
-
leo_drk
-
trk
-
cogu
MIBR
-
chelo
-
yel
-
boltz
-
exit
-
shz
-
danoco
-
Apoka
- Nak
paiN
-
PKL
-
biguzera
-
NEKIZ
-
hardzao
-
saffe
-
ellllll
GODSENT
-
TACO
-
felps
-
latt0
-
dumau
-
b4rtiN
-
cky
Team One
-
Maluk3
-
prt
-
pesadelo
-
xns
-
righi
Imperial
-
Shoowtime
-
piria
-
ckzao
-
fer
-
f4stzin
-
zqk
-
rkz
Case
-
dzt
-
land1n
-
delboNi
-
yepz
-
n1ssim
Sharks
-
jnt
-
pancc
-
Lucaozy
-
realziN
-
zevy
Line-ups internacionais
- FalleN (Liquid)
- Coldzera (FaZe)
- Steelega (Movistar)
- Showliana (Dignitas)
- RCF (Yeah e High Coast)
- Zews (Evil Geniuses)
- peacemaker (MAD Lions)
- Tacitus (Triumph)
- Horvy (Rhein Neckar)