Guerri e Apoka estão liberados para voltarem a atuar em torneios de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) chancelados pela Valve. Isso incluem o RMR e também o Major.

Ambos os treinadores foram punidos inicialmente pela ESIC (Esports Integrity Commission), por uso do bug do coach. No entanto, após defesas consistentes , a entidade diminuiu drasticamente as penalidades dos brasileiros.

A Valve, no entanto, que acatou as primeiras denúncias e punições, não seguiu a ESIC na aceitação das provas de defesa. Essa foi, inclusive, a inconsistência apontada pela FURIA em todas as defesas e pedidos de revisão dos casos.

O Co-Fundador da FURIA, Jaime Pádua, falou sobre o processo: "Nos bastidores tivemos muitas tivemos muitas trocas de e-mails com a Valve. Inclusive a gente conseguiu conversar com eles pessoalmente no Rio de Janeiro, onde eles foram extremamente receptivos, bem abertos à comunicação", revelou Jaime.

"Foi um esforço muito coletivo de várias frentes. Primeiro pelo Guerri ser uma pessoa do bem, leal e correta, assim como o Apoka, fatores fundamentais no processo de reverter a punição, fora o apelo da comunidade para que essa injustiça fosse resolvida. Tudo isso foi importante para dar peso a essa discussão", completou.

Luiz Felipe Maia, Sócio-Fundador da MYLaw Advogados, empresa que atuou no caso, também falou sobre o processo:

"Reverter a decisão da ESIC foi um grande desafio. Havíamos tido êxito na defesa do Peacemaker há pouco tempo, no primeiro caso de vitória de um coach suspenso em função do bug do CS:GO. Com isso conseguimos sensibilizar a ESIC para o absurdo que eram as punições do Guerri e do Apoka, o que levou a ESIC a aceitar nossos recursos mesmo depois do prazo oficial e alterar a matriz de pontos."

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Na prática, isso quer dizer que a FURIA não precisa mais escolher quem ficará no comando, atrás dos jogadores, durante os jogos do RMR das Américas. Após idas e vindas entre Tacitus, que saiu do time, e até Akkari, agora fica claro que será Guerri.

Já para Apoka, mesmo não atuando mais como treinador, ele pode retornar para as transmissões do RMR e do Major, juntamente de Gaules e toda a Tribo - antes ele estava proibido de participar tanto online quanto presencial.

O RMR das Américas acontece em Monterrey, no México, entre 5 e 9 de abril. O campeonato conta com 10 times brasileiros e cinco norte-americanos, lutando por cinco vagas no BLAST Paris Major 2023.

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