A parceria entre Arctic e INTZ, no Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), teve um fim repentino. O fato aconteceu nesta quinta-feira (25), após a Arctic ser muito criticada pelo teor de suas recentes publicações, especialmente um vídeo que foi acusado de ter teor racista e misógino.

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Para se entender o contexto, o vídeo em questão se encontra abaixo. Nele, um rapaz brinca após ser vítima de racismo, tanto com a situação quanto com outras. Alguns membros negros da comunidade de games e esports, desaprovaram completamente o que foi feito.

O tal vídeo, no entanto, não foi o único problema denunciado por fãs. Não é de hoje que há reclamações em relação às publicações feitas pela Arctic. Recentemente, foi a comunidade argentina que não gostou nada de um tuíte do time e até mesmo jogadores profissionais foram cobrar a falta de postura profissional da publicação.

Entre os jogadores que ficaram na bronca estão Try, da 00Nation, JonY BoY, da Leviatan, dgt, da 9z, MRN1, do Boca Juniors e mais. Até mesmo pro players brasileiros não aprovaram a atitude, como foi o caso de PKL, da paiN Gaming, que cobrou: "Que falta de respeito é essa?".

Sob críticas da comunidade, a Arctic cedeu. Em comunicado oficial, os lobos do ártico pediram desculpas pela publicação e afirmaram que irão "reavaliar a equipe de produção de conteúdo". Até mesmo os jogadores de CS:GO, que não tinham nada a ver com o assunto, se desculparam pelo post da sua equipe.

No entanto, um fato chamou atenção no próprio comunicado: "*Os conteúdos publicados não refletem a opinião dos jogadores/staff". O problema é que, pessoas ligadas a própria staff fizeram piadas com o conteúdo e a situação, como foi o caso de Marco Vinicius Castellari, CEO da organização. Por isso, nem mesmo as desculpas caíram bem aos olhos do público.

Vale pontuar que todas esta polêmica aconteceu no mesmo dia em que a equipe de CS:GO tem um dos campeonatos mais importantes de sua história. Campeã do CBCS, a Arctic disputará a terceira seletiva sul-americana aberta para o RMR das Américas. Esta é a última chance da equipe conquistar uma vaga para a competição que é o último degrau para o primeiro Major da história do Brasil, no Rio de Janeiro.