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Próxima geração do Face ID da Apple será baseada em análise de vasos sanguíneos

Autenticação será feita com método de "captação de imagens subepidérmicas" que analisam características sob a pele do usuário

Por Jessica Pinheiro 15.03.2019 17H17

O Face ID da Apple já passou por altos e baixos desde seu lançamento. A tecnologia de reconhecimento facial se mostrou uma ferramenta valiosa, ainda que tenha enfrentado diversos casos de fraude e vulnerabilidade.

No entanto, a Apple promete aprimorar seu recurso de reconhecimento facial com os próximos iPhone. De acordo com o site BGR, os modelos de iPhone previstos para setembro deste ano trarão a próxima geração do Face ID, que promete ser mais rápido e mais confiável.

Para tanto, a companhia de Cupertino está trabalhando em técnicas que farão com que o Face ID consiga discernir melhor entre gêmeos, por exemplo, ou qualquer outro familiar do proprietário de dispositivos Apple.

USPTO/Reprodução

Uma nova patente publicada nesta semana pelo Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO, do inglês), detalha que a Apple está usando um método de "captação de imagens subepidérmicas" para, assim, conseguir identificar melhor seus usuários.

A técnica é baseada em uma análise subepidérmica, ou seja, identifica o usuário através de características detectadas sob a pele, tais como vasos sanguíneos e veias. Nas descrições da patente, é explicado que as veias possuem camadas subepidérmicas no rosto que são "tipicamente exclusivas" e podem variar mesmo em gêmeos idênticos.

Este fator, portanto, ajudará o método de autenticação por camadas subepidérmicas a distinguir entre irmãos, gêmeos ou qualquer outro membro da família que tenha características visuais semelhantes ao usuário.